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Novo Pirelli P Zero Winter 2: Um Especialista de Inverno para Carros de Luxo

A Pirelli apresentou o P Zero Winter 2, uma evolução do famoso pneu de inverno dedicado a modelos de alto desempenho. A equipa de Investigação e Desenvolvimento da Pirelli recorreu a técnicas de design virtual para criar um produto completamente diferente do seu antecessor, que já demonstrava excelentes resultados em diferentes condições de utilização.

O novo pneu foi desenvolvido em versões próprias para condutores de carros elétricos e híbridos plug-in, com 13 medidas disponíveis no momento do lançamento com a tecnologia Pirelli Elect: um pacote de tecnologias específicas para as características dos veículos elétricos. Estes pneus P Zero Winter 2 com tecnologia Elect também possuem a tecnologia de supressão de ruído da Pirelli (PNCS), que reduz o ruído de rolamento até 3 dB, graças a uma esponja absorvente de som no interior do pneu.

Além disso, a gama de reposição do P Zero Winter 2 com tecnologia Elect conta com mais de 50% de materiais reciclados ou de origem biológica* (certificados por terceiros de acordo com a ISO 14021). Esta característica pode ser reconhecida com a marcação no flanco do pneu,  um logotipo recentemente introduzido pela Pirelli para identificar produtos com um conteúdo de materiais sustentáveis de pelo menos 50%.

O P Zero Winter 2 conta com um design direcional e é visivelmente diferente do seu antecessor, que tinha um design de banda de rodagem assimétrico. Este novo design permite alcançar um desempenho substancialmente elevado na neve, bem como melhores níveis de travagem e de manobrabilidade em superfícies secas, graças à rigidez e aderência uniformes em toda a área de contacto. As lamelas, com uma estrutura 3D, que garante uma eficiência consistente durante toda a vida útil do pneu, são mais largas na área de contacto e estreitam-se para dentro. Esta característica aumenta a aderência em superfícies cobertas de neve e otimiza o desempenho de condução. Os sulcos principais estão conectados transversalmente por lamelas menores, formando um padrão que garante aderência em superfícies escorregadias em todas as condições.

O composto da banda de rodagem foi desenhado para oferecer um comportamento equilibrado e seguro em diferentes superfícies durante o inverno. Em particular, o novo P Zero Winter 2 ostenta a classificação mais alta no rótulo de pneus da UE em aderência em piso molhado (classe A) em toda a gama.

A nova gama de reposição inclui 35 medidas entre 18 e 22 polegadas. Existem também vários projetos de equipamento original em andamento com alguns dos fabricantes de automóveis mais conhecidos do mundo, como a Mercedes (para o AMG GT), e a Aston Martin. 

A BMW está entre os primeiros a escolher este novo produto, tendo homologado o P Zero Winter 2 como equipamento de inverno para a Série 7, um produto capaz de realçar as características específicas da viatura. Desenhado para reduzir a tradicional lacuna de desempenho em relação ao produto equivalente de verão, o P Zero Winter 2 oferece um maior prazer de condução e um maior conforto, características que vão de mãos dadas com o carro elétrico da BMW, mesmo nos meses mais frios. Este é o primeiro pneu de inverno com uma resistência ao rolamento suficientemente baixa para merecer a “classe A” no rótulo de pneus da UE.

Pirelli: Foco na Tecnologia e Sustentabilidade na Tire Cologne 2024

A Pirelli está em destaque na “The Tire Cologne 2024” – a mais importante feira de pneus da Europa – com novos produtos para todas as estações e outros produtos especializados, com as tecnologias mais avançadas e um forte compromisso com a sustentabilidade.

O protagonista é o Pirelli P Zero Winter 2: um pneu de inverno para carros de alto desempenho, que possui a mais alta classificação no rótulo de pneus da UE em aderência em piso molhado em todas as medidas no momento do lançamento. 

No total, 13 medidas da gama contarão com a tecnologia Elect, criada especificamente para BEVs e PHEVs. Estes pneus, feitos com mais de 50% de materiais reciclados e de origem biológica (certificados independentemente), serão exibidos numa área do stand dedicada à sustentabilidade.

Uma versão do P Zero Winter 2 projetada para responder aos requisitos específicos do BMW Série 7 também estará na feira. Esté é o primeiro pneu de inverno para automóveis a obter a “classe A” em resistência ao rolamento no rótulo de pneus da UE. Esta é uma característica chave para carros eletrificados em particular, permitindo-lhes poupar energia e percorrer mais quilómetros com uma única carga.

Outros dois pneus exibidos na “The Tire Cologne” serão o Powergy Winter e o Powergy All Season SF. Estes produtos complementam a versão de verão lançada há três anos, compondo a gama Powergy com um maior leque de opções. Esta família de pneus foi concebida para condutores que procuram uma solução acessível, sem comprometer a segurança a eficiência e o conforto.

O stand da Pirelli também tem em exibição um pneu equipado com a tecnologia Pirelli Cyber Track Adrenaline: um P Zero Trofeo RS desenvolvido para o Audi RS 4 Avant edition 25 years. Este produto foi projetado para os entusiastas dos track days e permitir-lhes-á contar com um “assistente virtual”, na forma de uma aplicação alimentada por sensores dentro dos pneus, que fornecerá informações para ajudar a tirar o máximo partido do pacote carro-pneu num circuito.

Rali da Sardenha: Tanak Alcança vitória na Power Stage

Ott Tanak conquistou a primeira vitória da temporada no Rali da Sardenha, superando Sebastian Ogier por apenas 0,2 segundos. O piloto da Estónia iniciou o dia de domingo com 17,1 segundos de desvantagem para o francês, mas chegou à liderança na Power Stage. Dani Sordo, da Hyundai, fechou o pódio, mas os pontos valiosos do Super Sunday e da Power Stage foram, na verdade, para Thierry Neuville, que teve uma saída de estrada na ES8, o que não lhe permitiu terminar no pódio.

Além de ver Tanak regressar ao círculo dos vencedores, a ronda italiana também carimbou a eficácia da nova geração de pneus de gravilha Pirelli Scorpion que, depois de se terem estreado em Portugal, em meados de Maio, deram provas do seu valor nas estradas da Sardenha que representam provavelmente o desafio mais difícil de toda a temporada.

As estratégias de pneus adotadas pelas equipas foram em grande parte influenciadas pelas características dos traçados e pela introdução de um novo formato que obrigava as equipas a fazer as segundas passagens sem manutenção ou troca de pneus. Sexta-feira foi o teste mais difícil para os, devido à natureza abrasiva da superfície da estrada, e o Scorpion Duro (opção principal para este rali) foi o único pneu escolhido. A única diferença estava no número de peças sobressalentes, com Sordo, Neuville, Evans e Ogier a arriscar com apenas uma. Na manhã de sábado, os pisos mais mistos das quatro etapas programadas levaram as equipas a optar por uma estratégia com 4 Scorpion Macios e 2 Duros, excetuando Adrien Fourmaux, que foi com 3 pneus de cada e Ogier que optou por 2 duros e 3 macios. À tarde, apenas a Hyundai preferiu ir com 4 duros e 2 macios, enquanto a maioria dos pilotos optou por 3 duros e 3 macios, incluindo Ogier que, na segunda parte do dia, afastou-se do pelotão. Na manhã de domingo, com superfícies mais macias e consistentes, todos optaram por cinco pneus macios, exceto Sordo que inseriu um duro no quinteto.

Sam Pajari, ao volante de um Toyota Yaris, venceu no WRC2 e  Diego Dominguez no JWRC.

CITAÇÃO PIRELLI

Terenzio Testoni, responsável pelas atividades de Rali da Pirelli: “O Rali da Sardenha confirmou que o desenvolvimento dos nossos pneus de gravilha alcançou os resultados esperados. Estamos muito satisfeitos com os comentários positivos dos pilotos, a resistência e durabilidade que demonstraram nestas etapas tão difíceis e mesmo quando se encontravam desgastados devido às primeiras passagens. Especialmente na sexta-feira, os novos pneus duros provaram claramente ser muito resistentes ao desgaste, enquanto no sábado e domingo, os novos pneus macios demonstraram ser resistentes a furos. O novo formato mais curto do rali revelou-se um desafio para todos, mas no geral diria que esta experiência realizada pela ACI, a pedido do Promotor e da FIA, foi um sucesso e foi apreciada pelos espetadores. Além de Ott, os meus parabéns também vão para Sam, que dominou no WRC2, e Diego, pela vitória no Junior WRC, ambos os jovens são excelentes representantes das suas duas escolas de rali. Por outro lado, é uma pena o facto de Seb, que largou em último na Power Stage, ter tudo que lidar com uma superfície de estrada muito desgastada e com as condições terríveis que danificaram uma jante e lhe fizeram perder segundos preciosos. Vale destacar o excelente desempenho de Roberto Daprà, apoiado pela ACI Team Italia e pela Pirelli, que terminou em nono em sua estreia no campeonato mundial no WRC2.”

Edição de 2024 do Rali da Sardenha com novo formato

Rally Italia Sardegna será o palco da sexta etapa do campeonato mundial. Este ano, a prova regressa a Alghero, numa versão mais compacta, muito diferente das provas anteriores, com 16 etapas especiais em vez das habituais 20, cobrindo um total de 266,12 quilómetros cronometrados. Na verdade, serão apenas três dias de competição, de sexta a domingo, com o shakedown no início do primeiro dia, perto das primeiras especiais da tarde. Essa não é a única alteração, pois as etapas serão repetidas no mesmo trecho do rali, pelo que não haverá serviço ou troca de pneus antes das repetições. Estas mudanças foram bem recebidas pelos organizadores do Rali da Sardenha, a ACI, por sugestão do WRCP e da FIA, como uma experiência para tornar o rali mais acessível e emocionante para os espetadores. Ao mesmo tempo, as alterações terão um efeito bastante profundo na severidade das etapas, que, historicamente, sempre foram desafiantes para pilotos, carros e pneus. O que torna o Rali da Sardenha exigente são os pisos duros e irregulares do norte da ilha, que se tornam ainda mais acidentados nas segundas passagens, quando a superfície fina e escorregadia é varrida. O calor deverá ser um fator adicional de dificuldade, uma vez que as temperaturas podem ultrapassar a marca dos 30 graus.

O DESAFIO

Os pilotos terão de prestar especial atenção à etapa Tergu-Osilo, a primeira da prova, que será mais longa do que no passado e, portanto, será provavelmente uma das mais desafiantes de toda a temporada, com a gestão dos pneus a desempenhar um papel fundamental. Não menos desgastante será a Tula SS, devido às muitas mudanças de ritmo, e às superfícies acidentadas em estradas estreitas, e a clássica Monte Lerno, famosa pelos seus saltos complicados.

A enfrentar estes desafios juntamente com as equipas estarão os novos pneus Pirelli de gravilha que tiveram um bom desempenho na sua estreia no Rali de Portugal. Estes novos pneus apresentam uma nova construção, que garante níveis de durabilidade e resistência ainda maiores do que a geração anterior, enquanto as suas características de desempenho permanecem as mesmas.

Na Sardenha o composto duro Scorpion KX WRC HB será o principal e o composto macio Scorpion KX WRC SB será a alternativa.

CITAÇÃO PIRELLI

Terenzio Testoni, gestor de atividades de rali: “As alterações introduzidas para no Rali da Sardenha são dignas de nota e muito interessantes, colocando os organizadores na vanguarda em termos de experimentação de um novo formato de rali, a pedido do Promotor e da FIA, que provavelmente se tornará o padrão no futuro. Significa que esta edição do Rali da Sardenha será presumivelmente ainda mais desafiante e exigirá que os pilotos estejam ainda mais atentos do que o habitual, especialmente no que diz respeito à gestão dos pneus. Sabemos que é quando repetem as mesmas etapas que as coisas ficam mais desafiantes e ter de fazê-lo sem trocar os pneus significa que a utilização sensata dos pneus será fundamental.”

OS PNEUS NA SARDENHA

Para os carros de Rally1, o regulamento estipula uma alocação de 28 pneus da opção principal e 8 pneus do composto alternativo, respetivamente. As tripulações podem aumentar o número de pneus do composto alternativo para 12, o que implica reduzir as unidades do composto principal para 24.

Tal como nas restantes categorias da Sardenha, os carros de Rally2 serão fornecidos com os novos K4C (duros), que possuem as mesmas características de desenvolvimento dos novos pneus de gravilha para os carros de Rally1 e do Scorpion K6B (macios). Os carros de Rally3 terão à disposição o K4A (duro) e o K6A (macio). Para estas categorias, a alocação é de 26 pneus do composto principal e 8 do composto alternativo, o número destes últimos pode ser aumentado para 12, sendo que tal implica uma diminuição de 4 unidades do composto principal.

Pneus Pirelli com Sensores para o Audi RS 4 Avant Edition 25 Years

A Pirelli será o fornecedor exclusivo de pneus da Audi Sport para o Audi RS 4 Avant edition 25 years. A edição de aniversário do desportivo icónico contará com duas opções de pneus: Pirelli P Zero Corsa como equipamento original e um kit de corrida (track kit) específico, composto por pneus Pirelli P Zero Trofeo RS equipados com tecnologia Cyber e combinados com o sistema Track Adrenaline da Pirelli, ambos nas medidas 275/30R20.

O P Zero Corsa é um pneu de alto desempenho adequado para uma condução desportiva, baseado nas tecnologias desenvolvidas pela Pirelli para corrida. É também o equipamento ideal para conduzir o Audi RS 4 Avant edition 25 years na estrada, graças aos seus elevados níveis de tração, conforto e segurança em piso seco e em piso molhado.

Estabilidade, resistência ao stress, aderência e consistência nas pistas são as características do novo P Zero Trofeo RS, o pneu semi-slick legalizado para uma utilização nas estradas, projetado pela Pirelli para alcançar o máximo desempenho. Os pneus P Zero Trofeo RS, feitos à medida para o Audi RS 4 Avant edition 25 years, contam com sensores Pirelli Cyber que detetam o estado dos pneus e as condições de condução, transmitindo essas informações ao condutor através de uma aplicação que pode ser descarregada em qualquer smartphone. Estes elementos, que juntamente com um módulo de GPS de alta precisão constituem o sistema Track Adrenaline, funcionam como um ‘engenheiro virtual’ durante as sessões de track days. Com o manómetro digital, os condutores podem selecionar a configuração desejada antes de iniciar a condução. Depois, durante a sessão, as informações registadas pelos sensores, bem como a telemetria detetada pela unidade de controlo e os dados do módulo GPS, são utilizadas para registar os tempos das voltas e a trajetória ideal de corrida. Após a sessão, os condutores podem analisar os dados registados através do aplicativo e, assim, melhorar a sua técnica de condução.

Se acompanhados por um passageiro, os pilotos também podem ativar a função ‘live view’, que – tal como o rádio da equipa na Fórmula 1 – emite mensagens imediatas e breves para ajudar o piloto: sugerindo, por exemplo, que aqueça os pneus ou que entre nas boxes.

Estes novos pneus e o kit Track Adrenaline para o Audi RS 4 Avant edition 25 years marcam um novo capítulo na colaboração entre a Pirelli e a Audi para a linha RS. Entre os muitos modelos que beneficiaram deste trabalho de desenvolvimento conjunto está o primeiro Audi RS 4, lançado há 25 anos, que foi originalmente equipado com pneus da família P Zero. Não podemos deixar de mencionar a competição RS 4, da qual a Pirelli é fornecedora exclusiva de equipamento original, ou o RS Q8 e o RS 3, que estabeleceram os recordes de Nürburgring em 2019 e 2021, respetivamente. Hoje, a linha Pirelli para a Audi RS conta com 36 homologações, incluindo pneus de verão, inverno e específicos para os circuitos.

Novo Scorpion brilha na estreia no Rali de Portugal

Os novos pneus Scorpion passaram no exigente teste do Rali de Portugal, com Sebastien Ogier, piloto da Toyota, a bater a concorrência num rali cheio de emoção e que contou com diversas alterações na classificação. Ott Tanak, que venceu o Super Sunday, e Thierry Neuville, que levou a melhor na Power Stage, termiaram na segunda e terceira posição respetivamente.

Entre as principais características de um rali que, em alguns aspetos, foi atípico, foi o facto de o piso da estrada estar muitas vezes escorregadio durante a manhã, especialmente para os primeiros carros, devido ao orvalho, com menos terra do que o habitual, o que colocou vários desafios no que à aderência diz respeito.

Nestas condições, o composto macio Scorpion KX WRC SB, foi, sem surpresas, o principal, tendo sido de longe a escolha preferida dos pilotos de Rally1, que só optaram pelo duro na tarde de sexta-feira, para a segunda passagem daquele que foi o dia mais exigente de todo o rali.

CITAÇÃO PIRELLI

Terenzio Testoni, responsável pelas atividades de rali da Pirelli: “Estamos muito satisfeitos com os novos pneus, especialmente os macios, que provaram ser adequados para as superfícies molhadas e frias encontradas pela manhã, bem como para as condições de piso seco à tarde, quando foram usados em combinação com o composto duro, criando uma grande sinergia. Essa versatilidade, combinada com uma maior resistência, crucial para eventos como o de Portugal, é derivada das tecnologias runflat desenvolvidas pela Pirelli. É um desenvolvimento contínuo como este que serve para ultrapassar sempre os limites com soluções projetadas para os carros de topo que depois se espalham para todos os outros. Quanto à corrida, os meus elogios vão obviamente para Ogier, mas também para os pilotos da Hyundai que lutaram até ao fim, especialmente Tanak que merecia mais sorte. Takamoto também fez um excelente trabalho ao dominar a primeira parte do rali.”

No WRC2 Jan Solans, da Toyota, superou Josh McEarlan e Joona Lauri, ambos ao volante de um skoda, e aproveitou da melhor forma o azar que se abateu sobre Oliver Solberg, Gus Greensmith e Yoan Rossel, que lideraram a categoria até cerca de metade da prova.

Novo pneu P Zero da gama Collezione para o Ferrari Enzo.

A Pirelli e a Ferrari continuam a fortalecer a sua relação, com mais de 70 anos, com o objetivo de manter a aparência atemporal dos clássicos da marca do “Cavallino Rampante” nas estradas com o máximo de segurança e eficiência. Um novo P Zero Corsa System, em duas medidas distintas, dedicado a Ferrari Enzo, junta-se à gama Pirelli Collezione, gama de pneus que equipa os mais icónicos modelos ‘oldtimer’ e ‘youngtimer’. Os pneus para o “Enzo” enriquecem o catálogo Ferrari Classic da Pirelli, com dois novos pneus P Zero que se juntam aos dois já disponíveis para o Ferrari F40 e F50: outros dois supercarros históricos de Maranello.

P ZERO CORSA SYSTEM PARA O FERRARI ENZO

Para o Ferrari Enzo, um desportivo extremo lançado em 2002, a Pirelli criou um novo P Zero Corsa System nas medidas 245/35 R19 para o eixo dianteiro e 345/35 R19 para o eixo traseiro. Como todos os pneus da gama Collezione, este produto possui um aspeto idêntico ao pneu original, mas conta agora com as tecnologias e materiais mais modernos. O novo produto possui uma estrutura específica para garantir a máxima estabilidade a altas velocidades e em curva, permitindo igualmente uma utilização em pista. Os dois desenhos diferentes da banda de rodagem, direcional para o eixo frontal e assimétrico para o eixo traseiro contribuem ainda para reduzir possíveis situações de aquaplanagem. O novo pneu foi testado com pilotos da Ferrari, que redescobriram o mesmo carácter desportivo da época, agora aliado a uma maior segurança e fiabilidade graças à utilização dos compostos mais atuais.

Os pneus P Zero Corsa System, da linha Collezione, também estão disponíveis para o Ferrari F50, descrito na época como o carro de estrada mais próximo de carro de Fórmula 1 que Maranello já construiu, nas medidas 245/35 R18 para a dianteira e 335/30 R18 para a traseira.

P ZERO PARA O FERRARI F40

O F40, antecessor do F50 e do Enzo, foi o primeiro carro produzido em massa a usar o Pirelli P Zero como equipamento original em 1987. Desenvolvido especificamente para essa viatura, este pneu trouxe algumas inovações importantes: uma jante de 17 polegadas , inédito para um carro de estrada, diferentes medidas na dianteira e na traseira e uma tecnologia dedicada a um carro que atingia velocidades máximas superiores a 300 km/h. Agora, uma versão do P Zero, dedicada ao F40, está disponível na linha Pirelli Collezione nas medidas 245/40 R17 para a dianteira e 335/35 R17 para a traseira. Entre as principais novidades desta versão está o lettering na lateral do pneu que nos faz lembrar o lettering original.

PIRELLI P ZERO: DESEMPENHO, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE

Desde o Ferrari F40 até aos supercarros de última geração, a gama P Zero tem sido uma constante. Conta uma história de inovação e tecnologia que está ligada aos carros mais prestigiados e de desempenho extremo das últimas quatro décadas e ao automobilismo, começando pela Fórmula 1: um laboratório ao ar livre que permite a transferência de tecnologia das pistas para as estradas. Ao longo do tempo, a gama evoluiu de acordo com as necessidades do mercado automóvel, que se tem interessado cada vez mais pela performance, segurança e sustentabilidade, e que agora inclui a mobilidade elétrica. A marcação Elect da Pirelli, que identifica pneus produzidos especificamente para carros elétricos, fez sua estreia num P Zero, em 2019.

A família foi recentemente renovada com três novos modelos apresentados no Goodwood Festival of Speed 2023: o P Zero E, o P Zero R e o P Zero Trofeo RS. Todos estes pneus foram desenvolvidos com a abordagem “Eco-Safety Design” da Pirelli: uma metodologia que utiliza materiais inovadores, bem como ferramentas como a virtualização, derivada da experiência da empresa no automobilismo.

Rali de Portugal será o palco de estreia do novo Scorpion

Portugal será o palco da estreia do novo Scorpion KX WRC, concebido para os carros de Rally1. Esta gama de pneus de gravilha apresenta uma atualização ao nível da construção, para proporcionar uma vida útil mais longa, e uma maior resistência em comparação com o seu antecessor, mantendo as suas características de desempenho inalteradas. Os novos pneus contarão com as marcações SB e HB que substituem as tradicionais SA e HA. Esta atualização está alinhada com o programa de evolução contínua dos pneus WRC. 

Estes novos pneus contaram com a utilização uso especial dos dados recolhidos pela Pirelli desde 2021 no WRC e foram testados na Sardenha e em Portugal, ou seja, nos terrenos mais desafiantes dessa temporada. A versão de composto Duro do Scorpion, destinada aos carros Rally2, apresenta uma evolução semelhante à introduzida para o Rally1.

CITAÇÃO PIRELLI

Terenzio Testoni, responsável pelas atividades de rali da Pirelli: “O WRC é uma importante plataforma de desenvolvimento para todas as categorias e campeonatos em que estamos e continuaremos envolvidos, começando pelo ERC. Portugal é uma das provas mais desafiantes do calendário e será um excelente campo de testes que nos trará importantes resultados. As equipas já manifestaram a sua satisfação com o novo produto, mais robusto que o seu antecessor, que se revelou muito popular entre os pilotos. O seu intervalo de funcionamento e desempenho permanecem inalterados, dispensando assim a necessidade de qualquer processo de aprendizagem específico.”

OS PNEUS PIRELLI EM PORTUGAL

O rali luso é conhecido pelas suas dificuldades: 

  • Estradas de gravilha muito técnicas e de alta velocidade com uma superfície inicialmente macia, arenosa e com pouca aderência;
  • Várias superfícies rochosas com pedras pontiagudas que aparecem após as primeiras passagens, que vão dificultar a vida a quem começar mais atrás;
  • Existe uma forte possibilidade de assistirmos à formação de vários sulcos profundos nos troços;
  • A meteorologia será uma incógnita e as superfícies poderão tornar-se ainda mais escorregadias e lamacentas caso se verifique a ocorrência de aguaceiros.

Por estas razões, o pneu Scorpion KX WRC SB de composto macio foi escolhido como o composto principal em Portugal, pois é capaz de proporcionar aderência mesmo nas condições mais escorregadias, mantendo o equilíbrio entre desempenho, resistência e força. O composto duro Scorpion KX WRC HB surge como alternativa, sendo mais adequado para superfícies mais abrasivas e etapas mais longas.

Os regulamentos permitem uma alocação de 28 pneus do composto principal e 8 pneus do composto alternativo. As tripulações podem escolher até 12 pneus do composto alternativo, mas isso reduzirá em 4 a alocação de pneus do composto principal.

Quanto às restantes categorias, os carros de Rally2 contarão com o Scorpion K6B (macio) e o novo K4C (duro), enquanto o Rally3 contará com o K6A (macio) e o K4A (duro). Estas categorias contarão com uma atribuição de 26 pneus do composto principal e 8 do composto alternativo. As tripulações podem escolher até 12 pneus do composto alternativo, mas isso reduzirá em 4 a alocação de pneus do composto principal.

Lando Hope and Glory

Lando Norris garantiu a sua primeira vitória na Fórmula 1 naquela que foi a terceira edição do Grande Prémio de Miami. Em Xangai, há duas semanas, o piloto da McLaren alcançou o recorde do piloto com mais pódios sem vitórias, um azar que chegou ao fim nos EUA. Norris tornou-se, assim, o 114.º piloto a vencer pelo menos um Grande Prémio. Esta foi também a vitória número 184 para a McLaren, a primeira desde Monza, em 2021, quando Daniel Ricciardo bateu o mesmíssimo Norris, então companheiros de equipa, para fazer a dobradinha.

Max Verstappen, piloto da Red Bull, e Charles Leclerc, piloto da Ferrari, fecharam o pódio. Registo também para os primeiros pontos da Alpine na temporada, com Esteban Ocon a terminar no 10.º posto. Vale destacar que, nas três edições desta prova, o piloto que largou da pole position terminou sempre em segundo lugar. Em 2022 foi Leclerc, no ano passado Perez e desta vez Verstappen.
O DIA NA PISTA

Como previsto, a estratégia de uma paragem era a única plausível, mas o primeiro Safety Car Virtual, na volta 22, seguido de um Safety Car real, na volta 28, atrapalharam os planos, dando àqueles que ainda não haviam parado nas boxes a chance de fazê-lo reduzindo significativamente o tempo perdido em relação aos pilotos que já haviam trocado os pneus. Isto reorganizou as posições e a ordem permaneceu relativamente estática nas fases iniciais do reinício da corrida, pelo menos entre os líderes.

Foram realizadas um total de 1.110 voltas. O C3 foi o que fez mais trabalho (562 voltas, ou seja, 50,6% da corrida) com uma quilometragem ligeiramente superior ao C2 (504 voltas, ou seja, 45,4% da corrida). O C4 foi usado apenas pelos dois pilotos da Sauber e provou estar à altura da tarefa em termos de degradação e de desempenho.

Além de assistirmos a um novo vencedor de corridas de Fórmula 1, houve também novidades no que ao boné de pódio diz respeito. A Pirelli ofereceu um boné especial na cor turquesa, a fazer lembrar as águas que banham a cidade, e com a presença de palmeiras, elemento emblemático de Miami, ao lado da bandeira dos Estados Unidos Estados da América.

MARIO ISOLA – DIRETOR PIRELLI MOTORSPORT

“Em primeiro lugar, quero dar os parabéns ao Lando Norris pela sua primeira vitória na Fórmula 1. Tenho a certeza de que ele nunca esquecerá as emoções que sentiu nos quilómetros finais e depois no pódio!

Estranhamente, apesar das surpresas trazidas pelos Safety Cars, primeiro o virtual e depois o real, foi uma corrida muito linear em termos de comportamento dos pneus: apenas uma paragem e pneus que, qualquer que fosse a cor da sua banda, se degradaram relativamente pouco, em parte devido à ausência de granulação e também à pouca diferença de desempenho entre os monolugares.

Dito isto, vimos que os dois compostos mais utilizados, o C2 e o C3, permitiram aos pilotos dar o máximo durante quase toda a corrida, como se pode verificar pelo estudo da cronologia dos tempos por volta, o que tornou a corrida muito interessante, mesmo que no papel tudo indicasse alguma limitação ao nível das estratégias. Obviamente, o VSC e o SC arruinaram os planos de várias equipas, enquanto outros tiveram mais sorte ou mais inteligência, mas isso faz parte das corridas.

Como sempre, será importante analisar cuidadosamente todos os dados adquiridos ao longo dos três dias deste Grande Prémio, porque poderão ser úteis em termos de seleção de compostos e na compreensão da interação entre os pneus e os vários tipos de superfície das pistas. Na verdade, é por isso que a Fórmula 1 é um desporto fascinante, porque todos os dias podemos aprender algo que pode levar ao progresso.”

Pirelli celebra o GP de Miami com um boné de pódio comemorativo.

O Grande Prémio de Miami marca a sexta etapa da temporada, sendo a primeira de três que serão realizadas nos Estados Unidos. Esta é apenas a terceira edição deste evento, que se estreou no calendário em 2022. Este circuito urbano circunda o Hard Rock Stadium, casa dos Miami Dolphins, equipa de futebol americano, que em 2024 também sediará, entre outros eventos, a final da Copa América de futebol. Os espaços de trabalho das equipas de Fórmula 1 estão localizados dentro deste recinto, criando um ambiente verdadeiramente exclusivo.

A pista, com uma extensão de 5.412 metros, que os pilotos terão de percorrer 57 vezes no domingo, possui 19 curvas, três retas, três zonas de DRS e alguns pontos onde a velocidade pode ultrapassar os 340 km/h. A sua topografia conta com diversas mudanças de elevação, a maior das quais entre as curvas 13 e 16. Também é preciso enfrentar uma pequena subida na chicane formada pelas curvas 14 e 15.

Os três sectores são muito variados, proporcionando uma volta com um pouco de tudo. A primeira parte conta com uma série de oito curvas de alta velocidade, enquanto o segundo sector apresenta uma longa reta e algumas curvas de baixa velocidade. A parte final consiste numa reta e três curvas fluídas. Apesar de apenas haver dados históricos de duas corridas, podemos deduzir que o Grande Prémio de Miami se situa na média em termos de número de ultrapassagens. As forças laterais e longitudinais a que os pneus estarão sujeitos também são de nível médio, já que os monolugares deverão rodar com configurações aerodinâmicas de carga média ou baixa.

A Pirelli selecionou os compostos intermédios da gama de F1 para este Grande Prémio: C2 (Duro), C3 (Médio) e C4 (Macio). A pista foi repavimentada antes da corrida do ano passado e encontra-se muito lisa, o que proporciona níveis de aderência bastante baixos, uma característica que é agravada pelo facto de não ser usada para nenhum outro evento automobilístico além da Fórmula 1. Portanto, a evolução da pista será muito significativa durante o fim de semana e é possível que ocorra o fenómeno do “graining”, especialmente com os compostos Médio e Macio.

Miami conta com um clima tropical, com temperaturas ambiente que geralmente ultrapassam os 25°C, e que frequentemente chegam perto dos 30°C (o recorde é de 33°C). Nos primeiros dez dias de maio são esperados dias ensolarados, embora não se possa descartar a possibilidade de chuvas ou tempestades. O vento é outro factor a considerar, com uma brisa marinha constante que pode atingir rajadas de até 50 km/h. Em 2023, a temperatura do asfalto atingiu os 55°C, uma das mais altas de toda a temporada.

No que diz respeito à estratégia, o Grande Prémio de Miami pode ser entendido como uma corrida clássica de uma única paragem, normalmente disputada com os compostos Duro e Médio. Na temporada passada, Max Verstappen, que viria a vencer a corrida, partiu do nono lugar na grelha com pneus Duros antes de mudar para os Médios na sua única visita às boxes. Os seus companheiros de pódio, Sergio Pérez e Fernando Alonso, fizeram o oposto (Médio-Duro).

Tal como aconteceu na China, Miami receberá o segundo fim de semana com o formato Sprint. Assim, pilotos e equipas terão apenas uma única hora de treinos livres na manhã de sábado para encontrar a melhor configuração e avaliar o comportamento dos pneus. À tarde, a classificação Sprint será iniciada, ordenando a grelha de partida para a corrida Sprint, prevista para a manhã de sábado. Uma vez concluída, será suspensa a normativa do parque fechado para permitir que as equipas trabalhem nas duas sessões do Grande Prémio: a qualificação de sábado à tarde e a corrida de domingo.

Miami também será palco da segunda ronda de 2024 da F1 Academy. Ao contrário da primeira ronda, disputada em Jidá, esta prova, nos Estados Unidos, recuperará o formato habitual do resto da temporada, com duas sessões de treinos livres, uma única sessão de qualificação e duas corridas. Abbi Pulling (Rodin Motorsport-Alpine) chega à Florida como líder, com 44 pontos, e uma vitória, seguida por Maya Weug (Prema Racing-Ferrari) com dez pontos a menos e Doriane Pin (Prema Racing-Mercedes) com onze pontos a menos, vencedora da corrida 1 em Jidá. Uma semana após Miami, Pin competirá pela equipa Iron Dames ao lado de Marta García na primeira etapa do Campeonato Europeu de Fórmula Regional Alpine (FRECA) em Hockenheim, Alemanha. García conquistou o primeiro título da F1 Academy em 2023 e, como parte do prémio, encontra-se a receber apoio financeiro da Pirelli.