Categoria: Pneus

Supplier Day 2024: Pirelli distingue os melhores fornecedores globais em excelência, sustentabilidade, qualidade e inovação

Sustentabilidade, inovação contínua, competitividade, qualidade de matérias-primas e serviços: estes fatores são pilares fundamentais para a Pirelli e foram o foco central do Supplier Day 2024. O tradicional evento anual, organizado pela Pirelli para os seus fornecedores, realizou-se na passada quinta-feira, na sede da empresa, em Milão, com a presença do Vice-Presidente Executivo Marco Tronchetti Provera e do Diretor Executivo Andrea Casaluci.

Foram selecionados 80 fornecedores de entre grandes, médias e pequenas empresas que colaboram com a Pirelli a nível mundial. Estes ‘fornecedores estratégicos’ vieram de 22 países e representam cerca de 40% das compras globais anuais do Grupo. Os sete que mais se destacaram no último ano foram premiados pelo Diretor de Compras e Responsável pela Cadeia de Abastecimento da Pirelli, Luca Galantina.

Marco Tronchetti Provera, Vice-Presidente Executivo da Pirelli, afirmou o seguinte: “Trabalhar com parceiros que partilham a visão da Pirelli é crucial para mantermos a nossa liderança na oferta de pneus de alta performance. Por detrás destes desafios ambiciosos está sempre o trabalho em equipa, especialmente no que diz respeito aos nossos objetivos de inovação tecnológica e sustentabilidade. É por isso que, a cada ano, temos o prazer de premiar os fornecedores que realmente se destacam.”

A colaboração com fornecedores é parte integrante do caminho da Pirelli rumo à sustentabilidade, particularmente no que toca a enfrentar objetivos desafiantes, como a redução das emissões de CO2 ao longo da cadeia de abastecimento (Âmbito 3). Em setembro de 2024, a iniciativa Science Based Targets (SBTi) aprovou as metas de Net Zero da Pirelli para 2040, bem como os seus objetivos de curto prazo, que preveem uma redução de 80% nas emissões totais de gases com efeito de estufa até 2030, em comparação com 2018 (Âmbitos 1 e 2), e uma redução de 30% nas emissões resultantes da compra de matérias-primas, serviços e transportes até 2030 (comparando com o ano base de 2018).

Além da sustentabilidade, outros dois temas cruciais emergiram no Supplier Day: inovação e qualidade. A inovação reflete-se especialmente no trabalho da Pirelli no campo de Investigação e Desenvolvimento, bem como em todo o programa de transformação digital, que abrange todos os processos e produtos (como exemplo, o Cyber Tyre). No que toca à qualidade, a excelência inclui tanto o nível de produto como de serviço.

As empresas premiadas nos Pirelli Supplier Awards 2024 foram:

  • Prémio de Sustentabilidade: PIBRA TRASPORTI, um fornecedor de logística que começou a utilizar camiões movidos a combustíveis alternativos – nomeadamente a energia elétrica e biometano – para as atividades relacionadas com a Pirelli.
  • Inovação em Processos: VMI HOLLAND B.V., fornecedor de maquinaria utilizada na fabricação de pneus.
  • Inovação em Materiais: ASAHI KASEI CORPORATION, fornecedor de borracha sintética e parceiro de investigação no desenvolvimento de novos materiais para a produção de pneus.
  • Prémio de Qualidade: SHANDONG YANGGU HUATAI CHEMICAL CO, fornecedor de produtos químicos utilizados em compostos de pneus.
  • Prémio de Nível de Serviço: SHANGHAI INOAC POLYMER PRODUCTS CO, fornecedor de espumas de poliuretano usadas na produção de pneus.
  • Transformação Digital: SALESFORCE.COM, fornecedor de soluções inovadoras de CRM para processos e plataformas.
  • Excelência: JIANGSU XINGDA STEEL TYRE CORD GROUP CORP, fornecedor de reforços metálicos.

A cerimónia contou também com a presença de Mario Isola, Diretor de Motorsport da Pirelli, que destacou a liderança da Pirelli no desporto motorizado, começando pela Fórmula 1 – onde o trabalho em equipa é a receita para o sucesso. Este ano, a Pirelli introduziu mais uma inovação na Fórmula 1 ao utilizar exclusivamente pneus de competição com borracha natural certificada pelo FSC™.

Com novos pneus P7 para o GTO, a Pirelli equipa agora todos os supercarros Ferrari

A Pirelli acaba de completar a sua gama de pneus para supercarros Ferrari com o lançamento do novo Cinturato P7, desenhado especialmente para o icónico Ferrari GTO. Este pneu estreou-se na estrada em outubro, durante o GTO Legacy Tour 2024, reforçando a oferta de pneus feitos à medida para a Ferrari. Esta gama inclui também os pneus P Zero desenvolvidos recentemente para o Ferrari Enzo, bem como pneus já disponíveis para outros supercarros de renome: o F40, F50, LaFerrari e LaFerrari Aperta.

APRESENTAMOS O CINTURATO P7 PARA O FERRARI GTO

O Ferrari GTO, pioneiro na família de supercarros da Ferrari, celebra este ano o seu 40.º aniversário. Para assinalar esta data especial, a Ferrari organizou uma excursão exclusiva para os proprietários de Ferraris GTO, ao longo das deslumbrantes Montanhas Dolomitas até à casa-mãe em Maranello. Foi precisamente nesta viagem que o Cinturato P7 da gama Pirelli Collezione fez a sua estreia em estrada. A Pirelli Collezione é uma linha de pneus desenhada para automóveis clássicos e modernos, combinando o visual vintage com a tecnologia de ponta. Criado inicialmente para o Campeonato Mundial de Ralis de 1974, o Cinturato P7 foi lançado como pneu de estrada em 1976, tornando-se o primeiro pneu de perfil ultrabaixo. Esta inovação resultou numa melhor aderência em curva graças à altura reduzida do flanco em relação à largura da banda de rodagem. Para o Ferrari GTO, o pneu regressa ao tamanho original (225/50 R16 na frente e 265/50 R16 na traseira), combinando o design clássico com materiais e tecnologia modernos, como é característico de todos os pneus da gama Collezione.

PNEUS P ZERO PARA O FERRARI F40, F50 E ENZO

A colaboração da Pirelli com a Ferrari continuou em 1987 com o lançamento do Ferrari F40, que deu continuidade à tradição do GTO e foi o primeiro carro de produção a sair da fábrica com os icónicos pneus P Zero da Pirelli. Este pneu inovador introduziu uma medida de jante revolucionária de 17 polegadas, inédita até então em carros de estrada, além de incorporar tecnologias avançadas que permitiram ao F40 ultrapassar os 300 km/h. Atualmente, a gama Pirelli Collezione inclui um P Zero específico para o F40, com medidas de 245/40 R17 para o eixo frontal e 335/35 R17 para o eixo traseiro.

Para o seu sucessor, o Ferrari F50, apresentado no Salão de Genebra em 1995, a Pirelli desenvolveu pneus personalizados com base no P Zero Corsa System, com dimensões de 245/35 R18 à frente e 335/30 R18 na traseira. Este pneu, lançado no início dos anos 2000, foi o mais desportivo da gama de estrada, com uma estrutura que proporcionava níveis máximos de estabilidade a alta velocidade e em curva, tornando-o adequado também para uso em pista.

Mais recentemente, a Pirelli introduziu um novo pneu P Zero Corsa System para o Ferrari Enzo na gama Collezione, com medidas de 245/35 R19 para o eixo frontal e 345/35 R19 para o eixo traseiro. Desenvolvido em estreita colaboração com os pilotos de testes da Ferrari, este pneu mantém a experiência de condução desportiva do modelo original, mas com melhorias significativas em termos de segurança e fiabilidade, graças às mais recentes inovações dos compostos de pneus.

DOS CLÁSSICOS AOS MODELOS MAIS MODERNOS

A Pirelli tem sido uma presença constante ao longo da evolução dos supercarros da Ferrari, desde o clássico GTO até aos modelos mais modernos. Esta tradição continua com o LaFerrari de 2013 e o LaFerrari Aperta de 2016, ambos equipados de origem com os pneus P Zero Corsa Asimmetrico 2 da Pirelli – um produto de ultra-alto desempenho dentro da gama P Zero. O nome P Zero tornou-se sinónimo dos carros mais prestigiados e desportivos dos últimos 40 anos, bem como de excelência no desporto automóvel. A transferência de tecnologias da Pirelli começa no laboratório ao ar livre que é a Fórmula 1, onde as inovações desenvolvidas em pista são aplicadas aos pneus de estrada.

Pirelli Cinturato All Season SF3 lidera teste comparativo da Tyre Reviews

O pneu Pirelli Cinturato All Season SF3 alcançou a classificação mais alta no teste comparativo realizado pela Tyre Reviews, que avaliou os principais pneus All Season disponíveis no mercado. O teste, divulgado em setembro de 2024, incluiu pneus de 19 polegadas (235/35 R19) num Volkswagen Golf GTI, em várias condições de piso. O Cinturato All Season SF3 destacou-se como o melhor entre os seis pneus testados.

O teste comparativo da Tyre Reviews

Para proporcionar uma comparação aprofundada em superfícies secas, molhadas, com neve e gelo, o teste incluiu também pneus de verão e inverno como referências. Em todas as provas, o Cinturato All Season SF3 demonstrou uma performance excepcional. Em piso molhado, a aderência e a resposta rápida do Pirelli sobressaíram, sendo considerado o mais desportivo entre os concorrentes. Nos testes de travagem em condições de piso molhado, o Cinturato All Season SF3 mostrou clara superioridade, com uma distância de travagem de apenas 25,14 metros, significativamente mais curta do que os 26,6 metros do segundo classificado. Estes resultados reforçam a capacidade do pneu de garantir segurança ideal em condições de piso molhado. Além disso, o Cinturato All Season SF3 obteve o primeiro lugar em todos os testes de relacionados com a aquaplanagem. Em condições de piso seco, destacou-se pelo desempenho em travagem e pela aderência no eixo dianteiro, alcançando valores muito perto dos registados pelos pneus de verão utilizados como referência. A tração em gelo também foi notável. Em termos de conforto, o Cinturato All Season SF3 revelou os melhores níveis globais em termos de ruído, . Outro ponto de destaque foi a sua excelente eficiência de rolamento, que contribuiu para uma redução no consumo de combustível e nas emissões. Os resultados completos do teste comparativo da Tyre Reviews estão disponíveis neste link.

Cinturato All Season SF3

Lançado na primavera de 2024, o Cinturato All Season SF3 é a mais recente evolução dos pneus All Season da Pirelli, desenvolvido para veículos de porte médio e compacto. Este pneu resulta de um processo de desenvolvimento que decorreu no centro de investigação e desenvolvimento da Pirelli, recorrendo sobretudo a técnicas de modelação virtual. Esta abordagem permitiu analisar em simultâneo diversas variáveis, como os compostos, o padrão da banda de rodagem e a distribuição das forças físicas ao longo do pneu.

Mais segurança, conforto e dinâmica de condução: Bosch e Pirelli assinam acordo de cooperação para tecnologia de pneus inteligentes

A Pirelli e a Bosch assinaram um acordo de desenvolvimento com o objetivo de criar soluções inovadoras baseadas em software e funções de condução, graças à integração de sensores nos pneus, também conhecidos como “in-tyre sensors”. Para os condutores, esta inovação traduz-se em maiores níveis de segurança, conforto, sustentabilidade e uma melhoria na dinâmica de condução. A Bosch e a Pirelli partilham uma visão de cooperação a longo prazo, com a intenção de explorar em conjunto lógicas de computação e processamento otimizadas dos sinais emitidos pelos pneus, como potenciais inputs para sistemas de controlo dinâmico de veículos mais avançados.

O Pirelli Cyber Tyre é o primeiro sistema no mundo baseado em pneus com sensores integrados que recolhem dados e os transmitem para o veículo, para serem processados em tempo real. A Bosch já desenvolveu uma aplicação ESP especificamente adaptada aos pneus da Pirelli, num projeto inicial desenvolvido em conjunto com o fabricante de hipercarros Pagani Automobili. A tecnologia “Pirelli Cyber Tyre”, presente no Pagani Utopia Roadster, transmite informações cruciais sobre o estado dos pneus para a unidade de controlo do ESP. Isto permite uma utilização otimizada das características individuais e do desempenho dos pneus, proporcionando maior segurança e condições de condução personalizadas.

Enquanto fornecedor global de tecnologia e serviços, a Bosch contribui com o seu know-how em hardware e software a nível de sistemas para esta colaboração. A Bosch é também líder em tecnologia de sensores MEMS (Sistemas Microeletromecânicos) e desenvolve e fabrica sensores de pressão de pneus utilizando o padrão “Bluetooth Low Energy” (BLE). Ao combinar esta experiência com as tecnologias da Pirelli em dispositivos integrados nos pneus – tanto em hardware como software, algoritmos e modelação de pneus – será possível recolher, processar e transmitir em tempo real dados recolhidos através dos pneus, fornecendo parâmetros para o sistema eletrónico de controlo do veículo, usando BLE com um consumo de energia muito reduzido. A Pirelli e a Bosch pretendem agora explorar o potencial da tecnologia MEMS da Bosch para aplicações nos pneus.

Fotografias de imprensa e infografias estão disponíveis no Bosch Media Service em: www.bosch-press.com.

Sobre a Bosch

A mobilidade é o maior sector de negócios do Grupo Bosch. Em 2023, as suas vendas totalizaram 56,2 mil milhões de euros, representando cerca de 60% do total das vendas do Grupo. Isto faz do Grupo Bosch um dos principais fornecedores mundiais de mobilidade. A Bosch Mobility persegue uma visão de mobilidade que seja segura, sustentável e emocionante. Para os seus clientes, o resultado são soluções integradas de mobilidade. As principais áreas de atividade deste sector de negócios incluem a eletrificação, software e serviços, semicondutores e sensores, computadores de veículos, sistemas avançados de assistência ao condutor, sistemas para controlo da dinâmica de veículos, conceitos para oficinas de reparação, assim como tecnologias e serviços para o mercado de pós-venda automóvel. A Bosch é sinónimo de inovações automóveis importantes, como a gestão eletrónica do motor, o sistema anti derrapagem ESP e a tecnologia common-rail diesel.

O Grupo Bosch é um dos principais fornecedores mundiais de tecnologia e serviços. Emprega cerca de 429.000 colaboradores em todo o mundo (a 31 de dezembro de 2023). A empresa gerou vendas de 91,6 mil milhões de euros em 2023. As suas operações estão divididas em quatro sectores de negócios: Mobilidade, Tecnologia Industrial, Bens de Consumo, e Tecnologia de Energia e Edifícios. Com as suas atividades comerciais, a empresa pretende utilizar a tecnologia para moldar tendências universais, como a automação, eletrificação, digitalização, conectividade e uma orientação para a sustentabilidade. Neste contexto, a ampla diversificação da Bosch em várias regiões e indústrias fortalece a sua capacidade de inovação e resiliência. A Bosch utiliza a sua comprovada experiência em tecnologia de sensores, software e serviços para oferecer aos clientes soluções intersectoriais a partir de uma única fonte. Aplica também o seu know-how em conectividade e inteligência artificial no desenvolvimento e fabrico de produtos sustentáveis e fáceis de usar. Com tecnologia “Inventada para a vida”, a Bosch quer ajudar a melhorar a qualidade de vida e a preservar os recursos naturais. O Grupo Bosch é composto pela Robert Bosch GmbH e suas cerca de 470 subsidiárias e empresas regionais em mais de 60 países. Incluindo parceiros de vendas e serviços, a rede global de fabrico, engenharia e vendas da Bosch cobre quase todos os países do mundo. A força inovadora da Bosch é fundamental para o desenvolvimento contínuo da empresa. Presente em 136 localizações em todo o mundo, a Bosch emprega cerca de 90.000 colaboradores em investigação e desenvolvimento, dos quais cerca de 48.000 são engenheiros de software.

Pirelli e Ciclotte ampliam a sua linha de bicicletas de exercício inspiradas no desporto motorizado

A Pirelli e a Multi Design, produtora da marca CICLOTTE, apresentaram a nova edição exclusiva da bicicleta de exercício de design Ciclotte, com a marca PIRELLI, caracterizada por elementos derivados do desporto motorizado. As duas empresas dão, assim, continuidade à colaboração iniciada no ano passado, partilhando valores como a paixão pelo design, a vocação desportiva e a alta qualidade. Esta parceria transforma a estética tradicional dos equipamentos de ginásio, introduzindo uma bicicleta que é simultaneamente um equipamento de fitness e uma peça de design para decoração de interiores.

Esta nova edição Pirelli da Ciclotte Bike distingue-se do modelo anterior, possuindo agora um ecrã LED integrado na estrutura da bicicleta que fornece informações sobre o treino, como a velocidade, quilómetros percorridos e a frequência cardíaca. Conta também com uma nova conectividade Bluetooth para smartphones e tablets, através da aplicação Kinomap™, garantindo uma experiência de treino imersiva, desde simulações de percursos até aulas de spinning e desafios multijogador. Por fim, a caixa de velocidades com resistência eletromagnética da NOHRD™, ideal para treinos aeróbicos de alta intensidade, é agora enriquecida com uma nova transmissão com um volante de inércia mais pesado e de maior dimensão.

Uma versão com gráficos amarelos da nova bicicleta Ciclotte Pirelli foi exibida pela primeira vez no Motorhome da Pirelli, em Monza, durante o recente fim de semana de Fórmula 1. A bicicleta destaca-se pelos punhos de borracha no guiador, proporcionando uma melhor aderência durante os treinos mais intensos, e pelo design que espelha o layout dos pneus usados na mais prestigiada competição automóvel mundial, da qual a Pirelli é a fornecedora exclusiva. Estão disponíveis em cinco cores, tal como num verdadeiro fim de semana de corrida: branco (a representar os pneus duros) amarelo (a representar os pneus médios), vermelho (a representar os pneus macios), verde e azul para ((a representar os pneus intermédios e para chuva).

A Ciclotte Bike também combina um design ergonómico cuidadosamente estudado, respeitando o “triângulo dos três pontos de contacto” exigido no ciclismo, com uma distância reduzida entre os pedais, semelhante a uma bicicleta de corrida. O seu tamanho compacto permite ainda a sua colocação em espaços reduzidos, como suites de hotéis e cabines de iates.

A bicicleta de design Ciclotte Pirelli representa uma evolução do “Ciclò”, um protótipo inovador de monociclo, criado em 2007 para a mobilidade sustentável, sendo uma homenagem direta aos monociclos do século XIX. O Ciclò faz parte da coleção permanente do Museu de Design Italiano, La Triennale de Milão, celebrando a sua importância histórica e excelência em design.

OS NOVOS HALTERES

Além da nova bicicleta de design Ciclotte Pirelli, as duas empresas apresentaram também um conjunto de Halteres modulares. Este conjunto distingue-se por um inovador sistema de engate cónico que permite variar rapidamente o peso utilizado pelos utilizadores, de 1,5 kg até 7 kg por mão, proporcionando treinos reais e exercícios mais intensos.

Os Halteres Ciclotte Pirelli apresentam os mesmos gráficos e cores da bicicleta de design Ciclotte Pirelli, partilhando também a forma circular, que remete para o “círculo da vida”. Esta forma garante uma melhor distribuição do peso nas mãos durante o exercício e permite a sua utilização como uma ferramenta normal de fitness. No final do treino, os halteres podem ser exibidos no suporte especial, como uma verdadeira escultura, podendo até figurar numa sala de estar.

Hyundai nos três primeiros lugares do Rali da Acrópole

Era esperado que esta fosse uma das edições do Rali da Acrópole mais desafiantes dos últimos anos, o mais difícil da temporada, e pode-se afirmar que correspondeu às previsões. 

De facto, foi possivelmente ainda mais desafiante, com vários incidentes ao longo dos três dias do rali, que nos dias de sexta-feira e sábado foi disputado em terrenos com muita poeira, sob condições de calor e com muitas pedras afiadas que dificultaram a condução dos pilotos. O mesmo se verificou na Power Stage, onde Sébastien Ogier perdeu o que parecia ser um segundo lugar certo, após ter dominado o Super Domingo. A vitória foi para Thierry Neuville, que ampliou a sua liderança e a da Hyundai na luta pelos títulos de pilotos e construtores. O belga foi acompanhado no pódio pelos seus companheiros de equipa Dani Sordo e Ott Tänak. 

Sami Pajari venceu no WRC2 ao volante do seu Toyota, após registar exatamente o mesmo tempo que Robert Virves, que, no entanto, foi mais lento na SS1. Isto significa que a luta pelo título tem agora dois candidatos: Oliver Solberg, que competirá em apenas mais uma ronda no Chile, e o já mencionado Pajari. Norbert Maior venceu no Junior WRC, que teve no no Rali da Acrópole a sua última prova. O título foi para Romet Jurgenson. O Rali da Acrópole também coroou Armin Kremer, que ao volante de um Skoda se sagrou campeão da WRC Masters Cup 2024.

O DESAFIO

Como esperado, dada a extensão de algumas especiais e a natureza das superfícies, que apresentaram com mais pedras de grandes dimensões e afiadas do que o habitual, aumentando assim o risco de furos, os pneus duros foram os mais utilizados, especialmente na sexta-feira e sábado, quando a força e durabilidade eram os principais requisitos.

Os Scorpions de composto macio desempenharam o seu papel nas primeiras secções de sexta-feira e sábado, proporcionando aderência para os primeiros concorrentes das etapas, que se apresentaram muito escorregadias e com muito pó nas primeiras passagens. Os pneus macios também se destacaram na manhã de domingo, devido à natureza do terreno e à chuva forte da noite anterior. As equipas esperavam que as superfícies estivessem mais escorregadias e molhadas do que acabaram por estar. As incertezas geradas pela chuva de sábado à noite levaram a uma grande variedade de estratégias no Super Domingo: desde a abordagem de Neuville, com apenas pneus macios (6), a combinação mais equilibrada de 2 duros e 3 macios de Evans, e a estratégia de Tänak e Ogier que optaram por 1 duro e 4 macios. A Power Stage também viu uma diversidade de estratégias, predominantemente com os pneus macios, embora isto tenha sido parcialmente devido à disponibilidade de pneus novos, como foi o caso de Ogier, que utilizou 5 pneus duros por falta de pneus macios novos.

Como destacado na Análise pós-reconhecimento dos engenheiros da Pirelli, as etapas mais difíceis e exigentes, que desempenharam um papel significativo na decisão do resultado do rali, foram as duas mais longas do fim de semana: os 38,67 km da SS7, Rengini, e os 25,87 km de Aghii Theodori na SS9-11.

CITAÇÃO PIRELLI 

Terenzio Testoni, Responsável Pirelli pelas de atividades de Rali: “O rali foi tão desafiante como esperávamos, e a forma como testou os pneus duros e macios correspondeu às nossas expectativas. O Scorpion duro ofereceu a robustez necessária, mesmo nos terrenos mais difíceis, enquanto, mais uma vez, o macio provou ser uma excelente escolha para superfícies secas. A gestão eficaz de ambos foi essencial e nada fácil: normalmente, noutros ralis, um pneu costuma assumir a escolha predominante, especialmente o macio.”

Pirelli’s Stella Bianca no topo da Europa: OM 665 Superba de 1929 chega ao Cabo Norte da Noruega

UMA AVENTURA DE IDA E VOLTA DE MAIS DE 10.000 QUILÔMETROS ATÉ O PONTO MAIS AO NORTE DA EUROPA

STELLA BIANCA COMEMORA QUASE 100 ANOS DE HISTÓRIA, TENDO CORRIDO NA FÓRMULA 1 E AGORA EQUIPANDO CARROS DA PRIMEIRA METADE DO SÉCULO PASSADO

4 de setembro de 2024 – Um total de 10.400 quilômetros foram percorridos com os pneus Stella Bianca da Pirelli – uma reedição dos originais de 1927 – com um carro que remonta a 1929 em uma viagem ao ponto mais ao norte da Europa, sem a necessidade de troca de pneus. A jornada épica foi realizada por um OM 665 Superba de 1929 com pneus Collezione, uma linha dedicada a carros de colecionadores históricos da década de 1920 até hoje. Partindo de Poggibonsi, perto de Siena, o carro dirigido por seu proprietário Gianni Morandi e o copiloto Marco Morosinotto, iniciou oficialmente sua odisseia na sede da Pirelli em Milão. Chegou ao Cabo Norte da Noruega após uma viagem de 15 dias, retornando à Itália após mais duas semanas. Toda a aventura foi realizada usando rotas cênicas, sem um único quilômetro de autoestradas. Esta foi uma jornada marcante para o pneu Stella Bianca da Pirelli, que tem exatamente o mesmo visual vintage do original, mas agora utiliza materiais e tecnologias que garantem maior segurança.

IDA E VOLTA DA TOSCANA AO CABO NORTE

O desafio durou 28 dias, percorrendo 10.400 quilômetros e aproximadamente 190 horas de condução por algumas das paisagens mais deslumbrantes da Europa. No caminho, a equipe navegou por uma série de terrenos desafiadores que incluíam subidas íngremes, descidas e, acima de tudo, condições de asfalto em constante mudança, do seco e áspero ao molhado e escorregadio. Ao volante de seu OM 665 Superba, capaz de atingir uma velocidade máxima de 120 km/h e manter uma velocidade média de 80-90 km/h, o colecionador toscano experimentou todo o espectro de climas europeus. Começando no calor da Toscana, ele viajou pelas regiões mais frias da Dinamarca e da Noruega, onde as temperaturas caíram para até 10 graus centígrados. Depois de chegar ao Cabo Norte – o ponto mais ao norte da Europa – os corajosos viajantes embarcaram no trecho de volta, dirigindo pela Finlândia, Suécia e Alemanha com uma parada no Driver Center em Frankfurt: uma importante autorizada de pneus Pirelli.

VISITANDO O PIRELLI SOTTOZERO CENTER NA LAPÔNIA SUECA

Um destaque da jornada foi a parada no renomado campo de provas da Pirelli na Lapônia sueca: o Pirelli Sottozero Center. Aqui, o OM 665 Superba foi para a pista, completando várias voltas em condições secas e molhadas. O campo de provas do Sottozero cobre 120 hectares, com 250.000 metros quadrados dedicados a uma variedade de circuitos e 1.300 metros quadrados de outras infraestruturas. Ele apresenta pistas de manuseio, uma variedade de superfícies diferentes para testes objetivos e declives de até 20%. A instalação desempenha um papel crucial no desenvolvimento dos pneus de inverno e all season, aproveitando ao máximo as condições de inverno únicas da região. No entanto, a instalação também pode ser utilizada durante o ano todo.

A HISTÓRIA DOS PNEUS STELLA BIANCA DA PIRELLI

O Pirelli Stella Bianca nasceu em 1927 como um pneu de lona cruzada, que na época era uma verdadeira inovação em termos de desempenho e tecnologia. Continuou como parte da linha por décadas, tornando-se o design de banda de rodagem mais duradouro da Pirelli. O nome “Stella Bianca” – que significa “Estrela Branca” em português – também foi um símbolo da era de ouro do motorsport. Este pneu foi utilizado nos mais altos níveis de competição motorizada, que, assim como hoje, era uma plataforma de testes para produtos de carros de estrada. Não é coincidência que a primeira corrida de Fórmula 1, que ocorreu em Silverstone em 1950, foi vencida pelo lendário Giuseppe Farina dirigindo um Alfa Romeo com pneus Pirelli Stella Bianca.

Grande Prémio de Itália 2024: Leclerc vence em Monza

Charles Leclerc foi o mais rápido em Monza e venceu o Grande Prémio de Itália pela segunda vez, garantindo a sua sétima vitória na carreira em Fórmula 1. Foi a 20ª vitória da Ferrari neste evento, e a 246ª no total.

Leclerc cortou a meta à frente dos dois pilotos da McLaren, superando Oscar Piastri por 2,664 segundos e Lando Norris por 6,153 segundos. Estes três tiveram a honra de usar a edição especial do boné de pódio, em branco, com a bandeira italiana na aba. Estes bonés podem ser adquiridos através deste link.

Os três pilotos e o Diretor Desportivo da Ferrari, Diego Ioverno, receberam todos um troféu VROOOM, desenhado pelo artista Andrea Sala, numa colaboração já habitual entre a Pirelli e o Pirelli HangarBicocca, para o Grande Prémio de Itália.

A corrida foi uma repetição do cenário da qualificação, com as quatro melhores equipas do campeonato a ocuparem os oito primeiros lugares. As duas últimas posições pontuáveis foram ocupadas por Alex Albon, da Williams, e Kevin Magnussen, da Haas, que terminaram em nono e em décimo repetivamente,
O DIA NA PISTA

No início da corrida, a maioria dos pilotos (14) optou pelos pneus Médios. Os pneus Duros foram escolhidos pelos dois Red Bulls, Lance Stroll (Aston Martin), Esteban Ocon (Alpine), Yuki Tsunoda (Racing Bulls) e Valtteri Bottas (Sauber). Yuki Tsunoda foi o único piloto que não conseguiu chegar à bandeira de xadrez. Dos 19 restantes, nove fizeram uma paragem nas boxes, enquanto dez fizeram duas ou mais (Stroll, três).

Daniel Ricciardo (Racing Bulls) fez o stint mais longo de todos, completando 42 voltas com os pneus Duros. Esteban Ocon destacou-se com os Médios, realizando um segundo stint de 21 voltas com os C4.

MARIO ISOLA – DIRETOR MOTORSPORT DA PIRELLI

“Do ponto de vista técnico, este foi um Grande Prémio que teve de tudo: batalhas na pista, com algumas ultrapassagens espetaculares, como a de Piastri sobre Norris, e um confronto estratégico entre aqueles que optaram por duas paragens e os que fizeram apenas uma.

Dissemos antes do evento que a estratégia de uma paragem seria a mais rápida, e isso ficou provado. O facto de quase todas as equipas terem guardado dois conjuntos de pneus Duros para a corrida deu-lhes a flexibilidade de optar por diferentes cenários, se necessário. Deve-se ter em mente que ninguém tinha dados suficientes para avaliar completamente o desempenho dos C3 com uma superfície de pista completamente nova.

A gestão da granulação foi fundamental e provavelmente foi afetada pela evolução da pista. A análise inicial dos dados e as verificações visuais dos pneus no final de cada stint mostraram que a granulação foi muito significativa na primeira parte da corrida, especialmente no pneu dianteiro esquerdo, mas menos no traseiro esquerdo, tanto nos pneus Duros como nos Médios, enquanto nos stints seguintes o fenómeno foi menos relevante. Um fator vital, portanto, foi a sensação dos pilotos durante a corrida e a sua capacidade de gerir os pneus, especialmente para aqueles que mantiveram a estratégia que tinham escolhido no início, nomeadamente a de uma paragem.”

O que se segue?

A ação da Fórmula 1 continua na próxima semana no circuito de Monza, com dois dias de testes de desenvolvimento focados nos compostos de pneus para a próxima temporada. Três equipas irão fornecer carros e pilotos para este trabalho importante para 2025: na terça-feira, 3 de setembro, George Russell estará em pista com a Mercedes e Liam Lawson conduzirá um Red Bull. Na quarta-feira, o neozelandês passará a conduzir um carro da Racing Bulls.

Grande Prémio de Itália: A Fórmula 1 vai ‘Vrooom’

“Vrooom” é uma onomatopeia que captura o som de um motor potente em aceleração ou a funcionar a altas rotações, normalmente associada a veículos motorizados, como carros ou motas, evocando a ideia de velocidade, energia e movimento. O Autódromo Nacional de Monza é conhecido como o Templo da Velocidade, um título apropriado dado que, no Grande Prémio de Itália de 2003, Michael Schumacher, ao volante de um Ferrari, estabeleceu o recorde de velocidade média mais alta de sempre numa corrida, ao alcançar 247,585 km/h. Haveria melhor maneira de reconhecer este feito além de dar o nome de “VROOOM” aos troféus que serão entregues aos três pilotos mais rápidos da corrida de domingo?

Desde 2021, que o troféu para o Grande Prémio de Itália, que conta com a Pirelli como patrocinador principal, tem sido desenhado por um artista em colaboração com o Pirelli HangarBicocca. Este ano, a tarefa foi confiada a Andrea Sala, um artista altamente respeitado no mundo da arte contemporânea, cujos trabalhos são exibidos em importantes museus e coleções privadas, e que sempre explorou a relação entre a arte, a história do design italiano e a manufatura industrial. A obra de arte que desenhou, intitulada “VROOOM”, representa, de forma abstrata, a longa história dos pneus Pirelli, combinada com impressões de velocidade e aceleração. A parte principal do troféu, do qual foram produzidos quatro exemplares para os três pilotos e o representante da equipa vencedora da corrida italiana, é feita de Valchromat, com uma base de alumínio cromado.

“O conceito e a idealização do troféu surgiram depois de uma série de visitas a diversas áreas do mundo da Pirelli, desde os departamentos de Investigação e Desenvolvimento até ao processo de produção, para explorar mais sobre o universo dos pneus, desde a borracha natural até aos materiais usados na sua construção, assim como a consulta ao arquivo da Fundação Pirelli,” explicou Sala. “O nome VROOOM captura exatamente o que eu queria representar, ou seja, a imagem da Fórmula 1 que sempre tive desde criança: a partida, os carros alinhados na grelha, as luzes a apagar-se e o sprint até à primeira curva. O troféu transforma este momento – o ponto de partida de tudo, a aceleração, a velocidade – numa escultura.”

Os troféus “VROOOM” estarão em exibição no evento Pirelli Tyres Talk, exclusivo para a imprensa, na sexta-feira, 30 de agosto, na garagem Pirelli Hot Laps (boxes 7 e 8), pouco antes da primeira sessão de treinos livres. Além do artista, estarão presentes no evento Nikolas Tombazis, Diretor de Monolugares da FIA, e Mario Isola, Diretor de Motorsport da Pirelli.

Outra novidade para o FORMULA 1 PIRELLI GRAN PREMIO D’ITALIA 2024 será uma edição especial do Boné do Pódio, que, tal como aconteceu este ano em Miami, Montreal e Silverstone, apresentará a bandeira nacional italiana.

A terceira e, do ponto de vista técnico, mais importante mudança para o Grande Prémio de Itália deste ano diz respeito ao asfalto. O circuito iniciou um processo de renovação e modernização das suas instalações, com o objetivo de assegurar o seu futuro, e a primeira fase deste trabalho incluiu a repavimentação completa da pista. Além disso, alguns dos passadiços subterrâneos foram alterados: o de Santa Maria delle Selve e os dois na reta entre a chicane Ascari e a Parabólica, juntamente com a construção de um novo passadiço que liga a entrada de Vedano à Parabólica. O sistema de recolha e drenagem de águas do circuito também foi renovado.

Os trabalhos envolveram uma equipa de 240 pessoas e 92 veículos. Após a conclusão, no início de agosto, uma equipa de engenheiros da Pirelli realizou uma inspeção à nova superfície, partilhando os dados com a FIA e as equipas, em preparação para a última etapa europeia da temporada de Fórmula 1. Como é habitual com asfalto recém-colocado, a superfície é mais lisa e de cor mais escura. Este último fator poderá influenciar a temperatura da pista, que, em dias de sol, poderá ser significativamente mais alta do que no passado, podendo até ultrapassar os 50 °C. Em teoria, a nova superfície deverá oferecer mais aderência, o que influenciará o desempenho dos pneus e o seu intervalo de temperatura de operação. É muito provável que a evolução da pista seja acentuada ao longo do fim de semana, à medida que as várias categorias em competição acumularem voltas.

Em Monza, os monolugares utilizam geralmente a configuração aerodinâmica mais baixa da temporada para reduzir a resistência ao ar, favorecendo a velocidade máxima. A estabilidade durante a travagem e a tração à saída das duas chicanes são os fatores que mais exigem dos pneus, além das cargas laterais nas curvas rápidas, como a Parabólica, agora com o nome de Michele Alboreto (em sua homenagem), e a Curva Grande, que não devem ser subestimadas. Para o evento deste ano, os três compostos selecionados são os mesmos de 2023: C3 (Duro), C4 (Médio) e C5 (Macio).

Este é um circuito onde o tempo necessário para uma paragem nas boxes é um dos mais longos do ano, pelo que, em teoria, uma estratégia de uma paragem será a mais rápida. Nos treinos livres, será importante avaliar o efeito que a nova superfície pode ter no comportamento dos pneus em longas distâncias, tanto em termos de desempenho como de desgaste. No ano passado, a corrida foi muito linear, com os dois compostos mais duros a serem a escolha óbvia. 17 dos 20 pilotos optaram por começar com o C4, e apenas três – Hamilton, Bottas e Magnussen – preferiram o C3. 14 pilotos fizeram apenas uma paragem, seis pararam duas vezes, embora no caso de Piastri isso se tenha devido à necessidade de trocar a asa dianteira após uma colisão com Hamilton. Os restantes cinco – Gasly, Zhou, Lawson, Hulkenberg e Magnussen – adotaram essa estratégia devido à elevada degradação dos pneus no primeiro stint.

O Grande Prémio de Itália tem sido uma presença constante no calendário do Campeonato Mundial de Fórmula 1 desde o seu início, e esta será a sua 75ª edição. Foi realizado em Monza todos os anos, exceto em 1980, quando a corrida foi realizada em Imola. Michael Schumacher e Lewis Hamilton são os maiores vencedores, com cinco vitórias cada, seguidos por Nelson Piquet com quatro. Em termos de pole positions, Hamilton lidera com 7, seguido por Juan Manuel Fangio e Ayrton Senna, ambos com 5. Hamilton e Schumacher também partilham o recorde de pódios, com 8 cada, e Sebastian Vettel e Fernando Alonso estão empatados em terceiro com 6. A Ferrari lidera no número de vitórias por equipa, com 19, pole positions, com 23, e pódios, com 17. No entanto, a Scuderia não é a única equipa italiana a ter triunfado em casa. A equipa de Faenza, que tem corrido sob uma licença emitida pelo Automóvel Clube de Itália desde os tempos da Minardi até à sua atual encarnação como Visa CashApp Racing Bulls, venceu em Monza sob a bandeira da Toro Rosso, com Sebastian Vettel, em 2008, e novamente em 2020, quando, já como AlphaTauri, conseguiu a sua segunda vitória até à data, com Pierre Gasly ao volante.

Grande Prémio dos Países Baixos: Norris domina em casa de Verstappen

Lando Norris conseguiu o pleno no Grande Prémio dos Países Baixos. O britânico conquistou a pole position, venceu a corrida e registou a volta mais rápida. Com isto, o piloto da McLaren tornou-se no 48.º piloto a conseguir o triplete num Grande Prémio. O ótimo arranque de Max Verstappen, a partir da segunda posição, manteve vivas as esperanças do público da casa, naquela que foi a sua 200.ª aparição num Grande Prémio, mas não foi o suficiente. O segundo lugar foi, no entanto, importante em termos de campeonato, uma vez que ainda conserva uma vantagem de 70 pontos sobre Norris, quando faltam nove corridas para o final do campeonato. Charles Leclerc foi terceiro, garantindo, assim, o 12.º pódio da Ferrari nesta temporada.

Esta foi a 186.ª vitória da McLaren, a terceira esta época. Oscar Piastri, que terminou na quarta posição, é o único piloto que completou todas as 917 voltas das corridas desta temporada.
O DIA NA PISTA

16 pilotos optaram por alinhar na grelha de partida com pneus Médios, enquanto 3 – Hamilton, Tsunoda e Bottas – escolheram os pneus Macios. Magnussen, que iniciou a corrida a partir das boxes, começou com pneus Duros. Três quartos dos pilotos executaram uma estratégia de uma só paragem, escolhendo os Duros para o segundo stint (Magnussen trocou para os Médios). Os pilotos da Mercedes fizeram duas paragens, com Hamilton a usar dois conjuntos de C3, e com Russell a terminar no mesmo composto depois de passar pelos Médio e pelos Duros. Tsunoda, Bottas e Zhou usaram os três compostos disponíveis e Albon usou dois conjuntos de C2, separados por um stint de Duros.

Hulkenberg fez o stint mais longo da corrida, com 57 voltas com pneus Duros. Piastri registou o maior número de voltas com Médios (33 voltas), e Hamilton foi o piloto que mais voltas somou com os Macios (24 voltas).

MARIO ISOLA – DIRETOR MOTORSPORT DA PIRELLI

“Foi uma corrida muito intensa, onde vimos um piloto e uma equipa – Lando Norris e McLaren – a demonstrarem uma clara superioridade sobre os seus rivais. Atrás dele, houve uma grande batalha entre os dois grupos de equipas que emergiram esta temporada: o grupo líder, composto por McLaren, Red Bull, Ferrari e Mercedes, e o restante pelotão, todos a lutar pelos pontos restantes.”

“Em termos de estratégia, as nossas previsões para a corrida foram confirmadas, nomeadamente que a opção mais rápida era a de uma paragem. A partir da pequena quantidade de dados adquiridos durante os treinos livres e com base nas simulações anteriores, esperávamos ver mais carros a utilizar os Macios para beneficiar da sua vantagem de desempenho sobre os Médios, mas provavelmente a maioria das equipas decidiu abordar o primeiro stint com mais cautela, dado que não tinham muita informação disponível. Na verdade, os Macios mostraram-se à altura da tarefa, como ficou evidente com Hamilton, que foi o piloto que mais posições recuperou em relação à sua posição na grelha de partida, começando com o C3 e depois optando por usá-lo novamente no seu terceiro stint.”