Grande Prémio de Itália 2024: Leclerc vence em Monza

Charles Leclerc foi o mais rápido em Monza e venceu o Grande Prémio de Itália pela segunda vez, garantindo a sua sétima vitória na carreira em Fórmula 1. Foi a 20ª vitória da Ferrari neste evento, e a 246ª no total.

Leclerc cortou a meta à frente dos dois pilotos da McLaren, superando Oscar Piastri por 2,664 segundos e Lando Norris por 6,153 segundos. Estes três tiveram a honra de usar a edição especial do boné de pódio, em branco, com a bandeira italiana na aba. Estes bonés podem ser adquiridos através deste link.

Os três pilotos e o Diretor Desportivo da Ferrari, Diego Ioverno, receberam todos um troféu VROOOM, desenhado pelo artista Andrea Sala, numa colaboração já habitual entre a Pirelli e o Pirelli HangarBicocca, para o Grande Prémio de Itália.

A corrida foi uma repetição do cenário da qualificação, com as quatro melhores equipas do campeonato a ocuparem os oito primeiros lugares. As duas últimas posições pontuáveis foram ocupadas por Alex Albon, da Williams, e Kevin Magnussen, da Haas, que terminaram em nono e em décimo repetivamente,
O DIA NA PISTA

No início da corrida, a maioria dos pilotos (14) optou pelos pneus Médios. Os pneus Duros foram escolhidos pelos dois Red Bulls, Lance Stroll (Aston Martin), Esteban Ocon (Alpine), Yuki Tsunoda (Racing Bulls) e Valtteri Bottas (Sauber). Yuki Tsunoda foi o único piloto que não conseguiu chegar à bandeira de xadrez. Dos 19 restantes, nove fizeram uma paragem nas boxes, enquanto dez fizeram duas ou mais (Stroll, três).

Daniel Ricciardo (Racing Bulls) fez o stint mais longo de todos, completando 42 voltas com os pneus Duros. Esteban Ocon destacou-se com os Médios, realizando um segundo stint de 21 voltas com os C4.

MARIO ISOLA – DIRETOR MOTORSPORT DA PIRELLI

“Do ponto de vista técnico, este foi um Grande Prémio que teve de tudo: batalhas na pista, com algumas ultrapassagens espetaculares, como a de Piastri sobre Norris, e um confronto estratégico entre aqueles que optaram por duas paragens e os que fizeram apenas uma.

Dissemos antes do evento que a estratégia de uma paragem seria a mais rápida, e isso ficou provado. O facto de quase todas as equipas terem guardado dois conjuntos de pneus Duros para a corrida deu-lhes a flexibilidade de optar por diferentes cenários, se necessário. Deve-se ter em mente que ninguém tinha dados suficientes para avaliar completamente o desempenho dos C3 com uma superfície de pista completamente nova.

A gestão da granulação foi fundamental e provavelmente foi afetada pela evolução da pista. A análise inicial dos dados e as verificações visuais dos pneus no final de cada stint mostraram que a granulação foi muito significativa na primeira parte da corrida, especialmente no pneu dianteiro esquerdo, mas menos no traseiro esquerdo, tanto nos pneus Duros como nos Médios, enquanto nos stints seguintes o fenómeno foi menos relevante. Um fator vital, portanto, foi a sensação dos pilotos durante a corrida e a sua capacidade de gerir os pneus, especialmente para aqueles que mantiveram a estratégia que tinham escolhido no início, nomeadamente a de uma paragem.”

O que se segue?

A ação da Fórmula 1 continua na próxima semana no circuito de Monza, com dois dias de testes de desenvolvimento focados nos compostos de pneus para a próxima temporada. Três equipas irão fornecer carros e pilotos para este trabalho importante para 2025: na terça-feira, 3 de setembro, George Russell estará em pista com a Mercedes e Liam Lawson conduzirá um Red Bull. Na quarta-feira, o neozelandês passará a conduzir um carro da Racing Bulls.

Grande Prémio de Itália: A Fórmula 1 vai ‘Vrooom’

“Vrooom” é uma onomatopeia que captura o som de um motor potente em aceleração ou a funcionar a altas rotações, normalmente associada a veículos motorizados, como carros ou motas, evocando a ideia de velocidade, energia e movimento. O Autódromo Nacional de Monza é conhecido como o Templo da Velocidade, um título apropriado dado que, no Grande Prémio de Itália de 2003, Michael Schumacher, ao volante de um Ferrari, estabeleceu o recorde de velocidade média mais alta de sempre numa corrida, ao alcançar 247,585 km/h. Haveria melhor maneira de reconhecer este feito além de dar o nome de “VROOOM” aos troféus que serão entregues aos três pilotos mais rápidos da corrida de domingo?

Desde 2021, que o troféu para o Grande Prémio de Itália, que conta com a Pirelli como patrocinador principal, tem sido desenhado por um artista em colaboração com o Pirelli HangarBicocca. Este ano, a tarefa foi confiada a Andrea Sala, um artista altamente respeitado no mundo da arte contemporânea, cujos trabalhos são exibidos em importantes museus e coleções privadas, e que sempre explorou a relação entre a arte, a história do design italiano e a manufatura industrial. A obra de arte que desenhou, intitulada “VROOOM”, representa, de forma abstrata, a longa história dos pneus Pirelli, combinada com impressões de velocidade e aceleração. A parte principal do troféu, do qual foram produzidos quatro exemplares para os três pilotos e o representante da equipa vencedora da corrida italiana, é feita de Valchromat, com uma base de alumínio cromado.

“O conceito e a idealização do troféu surgiram depois de uma série de visitas a diversas áreas do mundo da Pirelli, desde os departamentos de Investigação e Desenvolvimento até ao processo de produção, para explorar mais sobre o universo dos pneus, desde a borracha natural até aos materiais usados na sua construção, assim como a consulta ao arquivo da Fundação Pirelli,” explicou Sala. “O nome VROOOM captura exatamente o que eu queria representar, ou seja, a imagem da Fórmula 1 que sempre tive desde criança: a partida, os carros alinhados na grelha, as luzes a apagar-se e o sprint até à primeira curva. O troféu transforma este momento – o ponto de partida de tudo, a aceleração, a velocidade – numa escultura.”

Os troféus “VROOOM” estarão em exibição no evento Pirelli Tyres Talk, exclusivo para a imprensa, na sexta-feira, 30 de agosto, na garagem Pirelli Hot Laps (boxes 7 e 8), pouco antes da primeira sessão de treinos livres. Além do artista, estarão presentes no evento Nikolas Tombazis, Diretor de Monolugares da FIA, e Mario Isola, Diretor de Motorsport da Pirelli.

Outra novidade para o FORMULA 1 PIRELLI GRAN PREMIO D’ITALIA 2024 será uma edição especial do Boné do Pódio, que, tal como aconteceu este ano em Miami, Montreal e Silverstone, apresentará a bandeira nacional italiana.

A terceira e, do ponto de vista técnico, mais importante mudança para o Grande Prémio de Itália deste ano diz respeito ao asfalto. O circuito iniciou um processo de renovação e modernização das suas instalações, com o objetivo de assegurar o seu futuro, e a primeira fase deste trabalho incluiu a repavimentação completa da pista. Além disso, alguns dos passadiços subterrâneos foram alterados: o de Santa Maria delle Selve e os dois na reta entre a chicane Ascari e a Parabólica, juntamente com a construção de um novo passadiço que liga a entrada de Vedano à Parabólica. O sistema de recolha e drenagem de águas do circuito também foi renovado.

Os trabalhos envolveram uma equipa de 240 pessoas e 92 veículos. Após a conclusão, no início de agosto, uma equipa de engenheiros da Pirelli realizou uma inspeção à nova superfície, partilhando os dados com a FIA e as equipas, em preparação para a última etapa europeia da temporada de Fórmula 1. Como é habitual com asfalto recém-colocado, a superfície é mais lisa e de cor mais escura. Este último fator poderá influenciar a temperatura da pista, que, em dias de sol, poderá ser significativamente mais alta do que no passado, podendo até ultrapassar os 50 °C. Em teoria, a nova superfície deverá oferecer mais aderência, o que influenciará o desempenho dos pneus e o seu intervalo de temperatura de operação. É muito provável que a evolução da pista seja acentuada ao longo do fim de semana, à medida que as várias categorias em competição acumularem voltas.

Em Monza, os monolugares utilizam geralmente a configuração aerodinâmica mais baixa da temporada para reduzir a resistência ao ar, favorecendo a velocidade máxima. A estabilidade durante a travagem e a tração à saída das duas chicanes são os fatores que mais exigem dos pneus, além das cargas laterais nas curvas rápidas, como a Parabólica, agora com o nome de Michele Alboreto (em sua homenagem), e a Curva Grande, que não devem ser subestimadas. Para o evento deste ano, os três compostos selecionados são os mesmos de 2023: C3 (Duro), C4 (Médio) e C5 (Macio).

Este é um circuito onde o tempo necessário para uma paragem nas boxes é um dos mais longos do ano, pelo que, em teoria, uma estratégia de uma paragem será a mais rápida. Nos treinos livres, será importante avaliar o efeito que a nova superfície pode ter no comportamento dos pneus em longas distâncias, tanto em termos de desempenho como de desgaste. No ano passado, a corrida foi muito linear, com os dois compostos mais duros a serem a escolha óbvia. 17 dos 20 pilotos optaram por começar com o C4, e apenas três – Hamilton, Bottas e Magnussen – preferiram o C3. 14 pilotos fizeram apenas uma paragem, seis pararam duas vezes, embora no caso de Piastri isso se tenha devido à necessidade de trocar a asa dianteira após uma colisão com Hamilton. Os restantes cinco – Gasly, Zhou, Lawson, Hulkenberg e Magnussen – adotaram essa estratégia devido à elevada degradação dos pneus no primeiro stint.

O Grande Prémio de Itália tem sido uma presença constante no calendário do Campeonato Mundial de Fórmula 1 desde o seu início, e esta será a sua 75ª edição. Foi realizado em Monza todos os anos, exceto em 1980, quando a corrida foi realizada em Imola. Michael Schumacher e Lewis Hamilton são os maiores vencedores, com cinco vitórias cada, seguidos por Nelson Piquet com quatro. Em termos de pole positions, Hamilton lidera com 7, seguido por Juan Manuel Fangio e Ayrton Senna, ambos com 5. Hamilton e Schumacher também partilham o recorde de pódios, com 8 cada, e Sebastian Vettel e Fernando Alonso estão empatados em terceiro com 6. A Ferrari lidera no número de vitórias por equipa, com 19, pole positions, com 23, e pódios, com 17. No entanto, a Scuderia não é a única equipa italiana a ter triunfado em casa. A equipa de Faenza, que tem corrido sob uma licença emitida pelo Automóvel Clube de Itália desde os tempos da Minardi até à sua atual encarnação como Visa CashApp Racing Bulls, venceu em Monza sob a bandeira da Toro Rosso, com Sebastian Vettel, em 2008, e novamente em 2020, quando, já como AlphaTauri, conseguiu a sua segunda vitória até à data, com Pierre Gasly ao volante.

Grande Prémio dos Países Baixos: Norris domina em casa de Verstappen

Lando Norris conseguiu o pleno no Grande Prémio dos Países Baixos. O britânico conquistou a pole position, venceu a corrida e registou a volta mais rápida. Com isto, o piloto da McLaren tornou-se no 48.º piloto a conseguir o triplete num Grande Prémio. O ótimo arranque de Max Verstappen, a partir da segunda posição, manteve vivas as esperanças do público da casa, naquela que foi a sua 200.ª aparição num Grande Prémio, mas não foi o suficiente. O segundo lugar foi, no entanto, importante em termos de campeonato, uma vez que ainda conserva uma vantagem de 70 pontos sobre Norris, quando faltam nove corridas para o final do campeonato. Charles Leclerc foi terceiro, garantindo, assim, o 12.º pódio da Ferrari nesta temporada.

Esta foi a 186.ª vitória da McLaren, a terceira esta época. Oscar Piastri, que terminou na quarta posição, é o único piloto que completou todas as 917 voltas das corridas desta temporada.
O DIA NA PISTA

16 pilotos optaram por alinhar na grelha de partida com pneus Médios, enquanto 3 – Hamilton, Tsunoda e Bottas – escolheram os pneus Macios. Magnussen, que iniciou a corrida a partir das boxes, começou com pneus Duros. Três quartos dos pilotos executaram uma estratégia de uma só paragem, escolhendo os Duros para o segundo stint (Magnussen trocou para os Médios). Os pilotos da Mercedes fizeram duas paragens, com Hamilton a usar dois conjuntos de C3, e com Russell a terminar no mesmo composto depois de passar pelos Médio e pelos Duros. Tsunoda, Bottas e Zhou usaram os três compostos disponíveis e Albon usou dois conjuntos de C2, separados por um stint de Duros.

Hulkenberg fez o stint mais longo da corrida, com 57 voltas com pneus Duros. Piastri registou o maior número de voltas com Médios (33 voltas), e Hamilton foi o piloto que mais voltas somou com os Macios (24 voltas).

MARIO ISOLA – DIRETOR MOTORSPORT DA PIRELLI

“Foi uma corrida muito intensa, onde vimos um piloto e uma equipa – Lando Norris e McLaren – a demonstrarem uma clara superioridade sobre os seus rivais. Atrás dele, houve uma grande batalha entre os dois grupos de equipas que emergiram esta temporada: o grupo líder, composto por McLaren, Red Bull, Ferrari e Mercedes, e o restante pelotão, todos a lutar pelos pontos restantes.”

“Em termos de estratégia, as nossas previsões para a corrida foram confirmadas, nomeadamente que a opção mais rápida era a de uma paragem. A partir da pequena quantidade de dados adquiridos durante os treinos livres e com base nas simulações anteriores, esperávamos ver mais carros a utilizar os Macios para beneficiar da sua vantagem de desempenho sobre os Médios, mas provavelmente a maioria das equipas decidiu abordar o primeiro stint com mais cautela, dado que não tinham muita informação disponível. Na verdade, os Macios mostraram-se à altura da tarefa, como ficou evidente com Hamilton, que foi o piloto que mais posições recuperou em relação à sua posição na grelha de partida, começando com o C3 e depois optando por usá-lo novamente no seu terceiro stint.”

Pirelli Elect: Mais de 500 homologações da tecnologia dedicada a carros eléctricos e híbridos plug-in

A Pirelli alcançou mais de 500 homologações para os seus pneus Elect desde o seu lançamento, em 2019. Estes pneus incluem um conjunto de tecnologias que destacam as especificidades dos carros elétricos e híbridos plug-in. Este marco confirma a liderança da empresa no segmento dos veículos elétricos, com 7 em cada 10 fabricantes de automóveis Premium e Prestige a escolherem pneus Pirelli desenvolvidos para VE (Veículos Elétricos) e VHE (Veículos Híbridos Elétricos Plug-in).

“Os carros elétricos são muito diferentes dos veículos tradicionais com motores de combustão interna e requerem pneus específicos. O número de homologações obtidas junto dos principais fabricantes confirma a validade do caminho que escolhemos seguir, que é oferecer uma tecnologia capaz de se adaptar ao veículo, ao pneu e a uma determinada estação do ano”, afirmou Piero Misani, Diretor Técnico da Pirelli. “As ferramentas de desenvolvimento mais modernas, como a virtualização e a inteligência artificial, permitem-nos desenhar produtos cada vez mais alinhados com os requisitos técnicos e de desempenho dos VE.”

Existem várias vantagens para os condutores que utilizam pneus Pirelli Elect, começando pela autonomia da bateria. Graças à sua baixa resistência ao rolamento, estes pneus podem proporcionar até 50 km adicionais de autonomia, resultando em poupanças de até 150 euros por ano em custos de carregamento. Além disso, os pneus Pirelli Elect possuem maiores níveis de aderência, graças a compostos inovadores, para lidar com o elevado binário dos motores elétricos, e estruturas reforçadas para suportar a carga elevado dos VE. Estes dois elementos contribuem para a redução do desgaste dos pneus em até 20%. A tecnologia Elect também oferece um conforto acústico superior no interior do carro, até 20%, melhorando o baixo ruído característico deste tipo de veículos.

A tecnologia Pirelli Elect, que se estreou com os P Zero da primeira geração do Porsche Taycan, está agora integrada num número crescente das principais famílias de produtos da Pirelli. A família P Zero, a mais escolhida pelos fabricantes de automóveis Premium e Prestige para os seus modelos mais desportivos, combina o alto desempenho com as necessidades de conforto e eficiência dos VE e VHE, e está disponível com o maior número de medidas com esta tecnologia (mais de 30%). Segue-se a gama Scorpion, dedicada aos SUVs, e a gama Cinturato, dedicada aos sedãs e CUVs. A Pirelli Elect está também disponível numa percentagem crescente de pneus de inverno (22%) e de All Season (17%), para oferecer vários benefícios em termos de redução de ruído e resistência ao rolamento, mesmo com pneus com sulcos mais profundos, que oferecem maior versatilidade e segurança a temperaturas mais baixas.

Ogier Vence Na Finlândia Depois De Despiste De Rovanpera Na Penúltima Etapa

Até os melhores pilotos podem ser surpreendidos, e desta vez aconteceu ao atual campeão mundial Kalle Rovanpera. Parecia que o finlandês estava prestes a demonstrar um domínio absoluto nos últimos três ralis disputados nas rápidas e escorregadias estradas de terra do norte da Europa, graças à sua habitual mestria na gestão de pneus. No entanto, um grande pedaço de uma pedra fez contacto com o seu Toyota na penúltima etapa, onde os pilotos tinham reportado a presença de sulcos profundos. O seu carro saiu da estrada, pondo fim a qualquer hipótese de conquistar um hat-trick no Báltico. No final de um rali emocionante e espetacular, a vitória foi para o seu colega de equipa Sebastian Ogier. Isto significa que, apesar de não ter previsto disputar todas as provas da presente temporada, o francês encontra-se a lutar pelo título, atrás de Neuville, que subiu ao segundo lugar do pódio após a desistência do finlandês. Adrien Fourmaux, da Ford, foi terceiro.

A corrida foi menos agitada, mas igualmente emocionante, entre os concorrentes do WRC2, com Oliver Solberg a dominar desde o início, ao volante do seu Skoda Fabia, terminando à frente do Toyota conduzido pelo diretor da equipa japonesa, Jari-Matti Latvala, que regressou para disputar este rali da sua terra natal. O terceiro foi outro finlandês, Lauri Joona.

O DESAFIO

Como sempre, o rali disputado ao redor dos lagos da região de Jyvaskyla foi divertido e espetacular, com os seus longos saltos, e dificultado pelas superfícies das estradas que se tornaram ainda mais escorregadias devido à chuva intermitente e ocasionalmente forte, combinada com velocidades altas, que frequentemente excederam os 130 km/h (Rovanpera registou a velocidade mais elevada com 135,3 km/h, na SS16 Ouninpohja 2). Houve muitos incidentes e acidentes além do evento que afastou Rovanpera. Takamoto Katsuta e Elfyn Evans, da Toyota, Ott Tanak, da Hyundai, e Esapekka Lappi foram alguns dos pilotos que viram as suas expetativas frustradas.

Como previsto, antes do evento, a estratégia de pneus era clara: quer nas etapas mais longas de domingo, quer nas mais curtas, com chuva ou com sol, a única escolha para garantir aderência e desempenho era o Scorpion de composto macio, com todas as equipas a escolherem 5 unidades em todos os dias do rali, exceto na SS1, disputada na cidade, na noite de quinta-feira.

CITAÇÃO DA PIRELLI

Terenzio Testoni, responsável Pirelli pelas atividades de rali: “No papel, o rali da Finlândia parece fácil, mas está longe de o ser para os pilotos, mesmo para campeões muito talentosos como o Kalle. O único aspeto que foi fácil para eles foi a escolha dos pneus, porque o Scorpion de composto macio, graças à sua versatilidade, é o melhor compromisso para ralis como este. Eu diria que, após várias provas na Finlândia, o Scorpion passou pelo teste mais difícil de todos, com a sua combinação de altas velocidades e capacidade de absorção de impactos após os saltos muito longos, especialmente na dupla passagem por Ouninpohja, a etapa mais longa do rali. Estas condições colocam muita pressão nos pneus, nos carros e nos pilotos, para quem o menor erro é pago com um preço alto, como visto ao longo do fim de semana. Depois destes três ralis nórdicos dominados pelos pneus de gravilha macios, o próximo evento na Grécia marcará o regresso do composto duro, para enfrentar desafios muito diferentes, mas não menos exigentes.”

Ethan James Green É O Fotógrafo Do Calendário Pirelli 2025

Ethan James Green será o fotógrafo da edição de 2025 do Calendário Pirelli. O anúncio foi revelado através de um breve vídeo publicado no perfil de redes sociais do fotógrafo e da Pirelli, no qual se insinua o regresso do almanaque à sensualidade. Citando Tonne Goodman, estilista do projeto: “Não se trata do que vão vestir, mas do que não vão”. As imagens do Calendário foram captadas entre maio e junho, nas ilhas de Miami, e a sua apresentação terá lugar em Londres, no próximo mês de novembro.

A visão de Ethan James Green sobre a beleza essencial e pessoal fez dele um dos fotógrafos mais interessantes do momento. Nascido no Michigan e residente em Nova Iorque, combina a sinceridade típica da Região Centro-Oeste dos Estados Unidos da América, com a amplitude e o brilho da sua cidade adotiva. O resultado são retratos de uma intimidade surpreendente que capturam e amplificam a essência dos seus protagonistas. 

Green abordou temas como a identidade contemporânea, a sexualidade e o estilo, construindo uma obra única em termos de profundidade e do seu ponto de vista. A sua primeira obra, “Young New York” (2019, Aperture), reúne uma coleção de retratos de amigos e colaboradores, nos parques do centro de Nova Iorque, que documentam o alcance da identidade queer ao longo da última década. Em “Bombshell” (2024, Baron), subverte a ideia estereotipada do “bombshell”, explorando e reinterpretando o conceito, ao convidar os seus modelos a posar de formas que encarnem a sua perspetiva pessoal sobre a feminidade, o glamour e a atração sexual.

Após transmitir a sua visão muito pessoal da comunidade artística de Nova Iorque, Green fundou a New York Life Gallery, no outono de 2022. A galeria, localizada em Chinatown, convida os visitantes a descobrir artistas emergentes e outros já mais consolidados, exibindo também arquivos desconhecidos e obras de arte do século XX. 

O seu trabalho apareceu em publicações como Aperture, Arena Homme +, Dazed, Double Magazine, Foam Magazine, i-D, L’Uomo Vogue, M le Monde, Perfect, The New Yorker, Time, Vogue, Vogue Italia, W Magazine e WSJ Magazine. Também colaborou com marcas de moda como Alexander McQueen, Dior, Fendi, Louis Vuitton, Miu Miu, Prada, Tom Ford e Versace.

Pirelli P Zero Ms: Novo Pneu All Season Para Equipamento Original De Carros Premium E Prestige

A Pirelli lançou o novo P Zero MS, um pneu All Season de alta performance concebido para fabricantes de automóveis Premium e Prestige que procuram um equipamento original eficaz durante todo o ano. O novo produto faz parte da oferta de pneus UHP All Season da Pirelli, juntamente com o Scorpion MS, lançado no ano passado, dedicado à última geração de SUVs. Vários fabricantes de automóveis já escolheram o P Zero MS para alguns modelos, incluindo a Audi, que irá montá-los nos novos A4 e A6 e-tron. 

Entre as principais valências do novo P Zero MS estão a aderência nas curvas em piso seco e em piso molhado, uma resistência particular à aquaplanagem e a alta quilometragem. Note-se que estas são exigências particulares dos clientes da América do Norte, o principal mercado de destino deste produto.

ALTO DESEMPENHO EM TODAS AS CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS

O design da banda de rodagem do P Zero MS foi otimizado para favorecer o conforto acústico dentro do veículo e a travagem em piso seco e em seco molhado, em todas as condições meteorológicas encontradas ao longo do ano. Em regiões com climas mais amenos, o P Zero MS pode também ser utilizado nos meses de inverno e na presença de lama ou neve: pequenos cortes longitudinais percorrem a banda de rodagem, proporcionando uma área de contacto uniforme para melhores níveis de aderência em superfícies cobertas por neve. Outra característica particularmente apreciada pelos fabricantes de automóveis é a baixa resistência ao rolamento, alcançada através da combinação de compostos de última geração e perfis desenhados para os requisitos específicos de cada veículo.

TECNOLOGIA PIRELLI ELECT, PNCS E SOLUÇÕES ANTI-FURO 

Todas as principais tecnologias da Pirelli estão disponíveis no P Zero MS, começando pelo pacote de tecnologias Elect que destaca as características dos veículos elétricos e híbridos plug-in. As tecnologias Seal Inside e Run Flat, soluções que permitem continuar a conduzir após um furo, e PNCS (Pirelli Noise Cancelling System), que reduz o ruído proveniente do rolamento filtrado para o habitáculo, estão também disponíveis.

Rali Da Letónia: Kalle Rovanpera Volta A Dominar

A Toyota colocou dois dos seus pilotos nos dois primeiros lugares no Rali da Letónia, com Kalle Rovanpera a bater Sebastien Ogier. Esta é a terceira vitória da temporada para o finlandês, depois de vencer na Polónia e no Quénia.

Rovanpera liderou desde o início, graças às escolhas inteligentes e à exímia gestão dos pneus, nunca permitindo que os seus rivais se aproximassem, incluindo o seu colega de equipa Sebastien Ogier. Ott Tanak, da Hyundai, foi o melhor dos restantes, com um excelente Super Domingo, onde venceu todas as especiais.

No WRC2, Oliver Solberg teve vantagem sobre os seus rivais desde as primeiras etapas, construindo uma liderança que os seus adversários mais próximos, Mikko Heikkila e Sam Pajari (ambos a conduzir um Toyota), não conseguiram reduzir durante o resto do rali.

O DESAFIO

As estradas rápidas, com superfícies de gravilha solta e terra, levaram as equipas a preferirem os pneus Scorpion de composto macio, que eram a opção principal. No entanto, os pneus duros também tiveram um papel importante, especialmente para os pilotos que começaram mais atrás e encontraram superfícies mais limpas e muito abrasivas, particularmente na sexta-feira, o dia mais exigente do fim de semana. A assimetria dos troços contribuiu para introduzir mais variedade ao rali e à estratégia de pneus, já que algumas etapas não tiveram uma segunda passagem, enquanto algumas primeiras passagens também decorreram à tarde.

CITAÇÃO DA PIRELLI

Terenzio Testoni, Responsável Pirelli pelas atividades de rali: “Mais uma vez, assistimos a um rali interessante, em parte devido ao formato que incluía primeiras passagens também à tarde. Os pneus foram sujeitos a desafios significativos, especialmente na sexta-feira, quando as superfícies estavam mais abrasivas e as temperaturas dos pneus chegaram a ultrapassar os 150 graus centígrados, algo que nunca aconteceu antes. Isso sublinhou mais uma vez a versatilidade dos pneus macios e a sua capacidade de adaptação a todas as condições de corrida. Todavia, o desgaste verificado encontrava-se geralmente dentro dos limites esperados. Na próxima ronda, que decorrerá na Finlândia, antes da pausa de verão, o rali será semelhante a este em termos da velocidade das etapas, mas com um nível de abrasão inferior ao que se verificou nesta corrida, no dia de sexta-feira.”

Rali Da Letónia 2024: Scorpion Macio Será O Composto Principal

O Rali da Letónia fará a sua estreia como uma ronda do Campeonato Mundial, no próximo fim de semana, com uma lista de inscritos mais do que respeitável. Entre os participantes estão Sébastien Ogier, assim como o atual campeão mundial, Kalle Rovanperä, que volta ao volante depois da sua vitória na Polónia, e a dupla da Toyota, composta por Katsuta Takamoto e Elfyn Evans. Pela Hyundai, Esapekka Lappi junta-se a Thierry Neuville e Ott Tänak, atualmente primeiro e terceiro na classificação geral. A Ford também inscreveu três pilotos, nomeadamente Adrien Fourmaux, Grégoire Munster e Martins Sesks. No WRC2, destaque para Nikolay Gryazin e Oliver Solberg, ambos vencedores várias vezes em solo lituano, assim como Gus Greensmith e Sami Pajari.

O DESAFIO

Apenas algumas das equipas de WRC 1 inscritas têm experiência com caraterísticas similares às deste rali, ou seja, estradas de gravilha de alta velocidade com pouca aderência, combinadas com secções técnicas sinuosas, com muitos saltos e lombas, que representam um teste rigoroso para pneus e carros. A isto junta-se a incerteza em termos de meteorologia e o facto de as estradas ficarem mais escorregadias com ao orvalho noturno. O dia de sábado será o mais longo. Na sexta-feira, a ausência de um ponto de assistência a meio do percurso complicará ainda mais as coisas.

O novo composto macio Scorpion KX WRC SB será a opção principal. Conta com uma construção que foi revista e que proporciona uma maior durabilidade e resistência em comparação com a sua versão anterior, mantendo o nível de performance. O composto duro Scorpion KX WRC HB será a alternativa, sendo recomendado para superfícies mais abrasivas e etapas mais longas.

CITAÇÃO DA PIRELLI

Terenzio Testoni, responsável Pirelli pelas atividades de rali: “Em todos os ralis, os erros têm um custo e fazem a diferença, mas num evento como este, na Letónia, é muito mais fácil cometer um erro devido às altas velocidades e às superfícies escorregadias. Mesmo sendo a primeira vez que o Rali da Letónia aparece no calendário do WRC, algo que será novidade para muitos pilotos, é bem conhecido pela Pirelli. Nessas mesmas estradas, ganhámos várias vezes no Campeonato Europeu FIA ERC e, pelo menos em teoria, há um limite para as surpresas que pode proporcionar. Em qualquer caso, todas as equipas estão agora totalmente familiarizadas com os novos Scorpion e são capazes de tirar o máximo partido destes pneus em qualquer situação, mesmo nas mais desafiadoras como esta.”

OS PNEUS PIRELLI NA LETÓNIA

De acordo com os regulamentos, cada equipa pode usar 28 dos pneus da opção principal e 8 do composto alternativo. O número de unidades do composto alternativo pode ser aumentado para 12, o que reduz o número de unidades da opção principal em 4.

Quanto às outras categorias, os carros de Rally2 terão à sua disposição os Scorpion K6B (macios) e o novo K4C (duros), enquanto os carros de Rally3 utilizarão os K6A (macios) e os K4A (duros). Para estas categorias, a alocação é de 26 pneus do composto principal e 8 do composto alternativo. O número de unidades do composto alternativo pode ser aumentado para 12, o que reduz o número de unidades da opção principal em 4.