Grande Prémio de Itália 2024: Leclerc vence em Monza

Charles Leclerc foi o mais rápido em Monza e venceu o Grande Prémio de Itália pela segunda vez, garantindo a sua sétima vitória na carreira em Fórmula 1. Foi a 20ª vitória da Ferrari neste evento, e a 246ª no total.

Leclerc cortou a meta à frente dos dois pilotos da McLaren, superando Oscar Piastri por 2,664 segundos e Lando Norris por 6,153 segundos. Estes três tiveram a honra de usar a edição especial do boné de pódio, em branco, com a bandeira italiana na aba. Estes bonés podem ser adquiridos através deste link.

Os três pilotos e o Diretor Desportivo da Ferrari, Diego Ioverno, receberam todos um troféu VROOOM, desenhado pelo artista Andrea Sala, numa colaboração já habitual entre a Pirelli e o Pirelli HangarBicocca, para o Grande Prémio de Itália.

A corrida foi uma repetição do cenário da qualificação, com as quatro melhores equipas do campeonato a ocuparem os oito primeiros lugares. As duas últimas posições pontuáveis foram ocupadas por Alex Albon, da Williams, e Kevin Magnussen, da Haas, que terminaram em nono e em décimo repetivamente,
O DIA NA PISTA

No início da corrida, a maioria dos pilotos (14) optou pelos pneus Médios. Os pneus Duros foram escolhidos pelos dois Red Bulls, Lance Stroll (Aston Martin), Esteban Ocon (Alpine), Yuki Tsunoda (Racing Bulls) e Valtteri Bottas (Sauber). Yuki Tsunoda foi o único piloto que não conseguiu chegar à bandeira de xadrez. Dos 19 restantes, nove fizeram uma paragem nas boxes, enquanto dez fizeram duas ou mais (Stroll, três).

Daniel Ricciardo (Racing Bulls) fez o stint mais longo de todos, completando 42 voltas com os pneus Duros. Esteban Ocon destacou-se com os Médios, realizando um segundo stint de 21 voltas com os C4.

MARIO ISOLA – DIRETOR MOTORSPORT DA PIRELLI

“Do ponto de vista técnico, este foi um Grande Prémio que teve de tudo: batalhas na pista, com algumas ultrapassagens espetaculares, como a de Piastri sobre Norris, e um confronto estratégico entre aqueles que optaram por duas paragens e os que fizeram apenas uma.

Dissemos antes do evento que a estratégia de uma paragem seria a mais rápida, e isso ficou provado. O facto de quase todas as equipas terem guardado dois conjuntos de pneus Duros para a corrida deu-lhes a flexibilidade de optar por diferentes cenários, se necessário. Deve-se ter em mente que ninguém tinha dados suficientes para avaliar completamente o desempenho dos C3 com uma superfície de pista completamente nova.

A gestão da granulação foi fundamental e provavelmente foi afetada pela evolução da pista. A análise inicial dos dados e as verificações visuais dos pneus no final de cada stint mostraram que a granulação foi muito significativa na primeira parte da corrida, especialmente no pneu dianteiro esquerdo, mas menos no traseiro esquerdo, tanto nos pneus Duros como nos Médios, enquanto nos stints seguintes o fenómeno foi menos relevante. Um fator vital, portanto, foi a sensação dos pilotos durante a corrida e a sua capacidade de gerir os pneus, especialmente para aqueles que mantiveram a estratégia que tinham escolhido no início, nomeadamente a de uma paragem.”

O que se segue?

A ação da Fórmula 1 continua na próxima semana no circuito de Monza, com dois dias de testes de desenvolvimento focados nos compostos de pneus para a próxima temporada. Três equipas irão fornecer carros e pilotos para este trabalho importante para 2025: na terça-feira, 3 de setembro, George Russell estará em pista com a Mercedes e Liam Lawson conduzirá um Red Bull. Na quarta-feira, o neozelandês passará a conduzir um carro da Racing Bulls.

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